- Este post tardou imenso, foram três semanas sem publicar. As fotos estavam em diapositivo (slide) e tive que as digitalizar e corrigir. Espero que valha a demora... -
Pouco antes antes da tragédia das torres do WTC, viajámos até Nova Iorque, numa Páscoa soalheira de 1998. As cerejeiras estavam em flor, e depois do chuveiro que nos recebeu no primeiro dia, o sol deu-nos uma luminosidade primaveril.
Assentámos na 8ª Avenida, hotel Milford Plaza, que era 'barato' para turistas tesos como nós, num prédio mastodonte muito alto e feio. Ouvia-se toda a noite o alarme aflito das ambulâncias, deviam ser centenas permanentemente, não sei se polícia também. Não se dorme sem janelas duplas.
Foi até certo ponto desanimador o primeiro dia. Para mais a grande diferença horária baralhava as horas de luz, de fome e de sono. Tínhamos marcado o Phantom of the Opera na Broadway, e quase o perdemos porque tínhamos adormecido... o que nos valeu é que era mesmo ali ao virar a esquina.
Uma superprodução de encher o olho, casa cheia (muitos asiáticos).
M.o.M.A.
Era o museu que ficava mais próximo, três esquinas só, decidimos ir ver especificamente certas obras, e obviamente, a maior preciosidade:
Vimos também Monet, Cézanne, Pollock e o meu primeiro Rothko ! Há 25 anos... Na manhã seguinte iríamos passear.
Battery Park
Era Abril, as cerejeiras estavam floridas e o Battery Park cheio de luz e côr.Museu Guggenheim
Em 1998 decorria uma exposição sob arte chinesa, "China: 5,000 years". Não é o meu prato favorito, mas não tinha escolha.
A colecção permanente não é nada que me agrade; lá está ainda assim 'Femme aux cheveux jaunes' de Picasso:
Greenwich Village e Blue Note
Durante uma primeira passeata em Greenwich Village, tínhamos andado por aqui e adquirido bilhetes para o único concerto durante a nossa estada.
Não me lembro que concerto era, mas pelas procuras que fiz é possível que tenha sido John Mellencamp, um guitarrista de country, ou a banda do guitarrista Mike Stern.
Um bom posto de observação do Homo Americanus Newyorkensis.
Torres Gémeas do WTC
Só havia um terraço acessível para observação, na Torre Sul.
Fiquei na dúvida se valeria voltar ao fim da tarde, mas o tempo não chegou. A melhor foto foi esta:
Dois anos depois as torres tinham deixado de existir, com quase 3000 pessoas, que não eram turistas. Deve ter sido o fim do sonho americano, e o de um século XXI melhor que o XX.
Na manhã do dia seguinte começámos por ir de ferry a Staten Island, outro must. Mas o tempo esteve enevoado e frio, foi um fiasco. Valeu a noite:
Saco de ombro ou tiracolo, Delaware
Washington Square, Greenwich Village
Central Park
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