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sexta-feira, 6 de maio de 2016
Tlön, de Borges, e matemática 'relativista'.
Pode parecer 'original' (no mau sentido), mas faz todo o sentido para mim, aqui no Livro de Areia, celebrar a Matemática com um dos mais fantásticos e geniais textos de Jorge Luís Borges, ' Tlön, Uqbar, Orbis Tertius ', incluído em Ficciones. Foi um dos meus textos iniciáticos, digamos assim, quando descobri a magia sublime da literatura de Borges.
O título refere três localidades imaginárias, umas mais que outras, que o amigo Bioy Casares descobrira em enciclopédias inglesas raras. Tlön é totalmente inventada, Uqbar é uma cidade da Mesopotâmia envolta em mistérios, Orbis Tertius um outro planeta. Os nomes, só por si, já são todo um programa.
Em Uqbar, el visible universo era una ilusión o (más precisamente) un sofisma. Los espejos y la paternidad son abominables (mirrors and fatherhood are hateful) porque lo multiplican y lo divulgan.
Mas é Tlön que mais me seduz, com o seu relativismo não só na geometria mas também na aritmética !
La geometría de Tlön comprende dos disciplinas algo distintas: la visual y la táctil. La última corresponde a la nuestra y la subordinan a la primera. La base de la geometría visual es la superficie, no el punto. Esta geometría desconoce las paralelas y declara que el hombre que se desplaza modifica las formas que lo circundan. La base de su aritmética es la noción de números indefinidos. Acentúan la importancia de los conceptos de mayor y menor, que nuestros matemáticos simbolizan por ">" y por "<" ; afirman que la operación de contar modifica las cantidades y las convierte de indefinidas en definidas. El hecho de que varios individuos que cuentan una misma cantidad logran un resultado igual, es para los psicólogos un ejemplo de asociación de ideas o de buen ejercicio de la memoria. Ya sabemos que en Tlön el sujeto del conocimiento es uno y eterno.
Como a brincar, a fantasiar, se dizem coisas muito sérias.
domingo, 26 de outubro de 2014
Outras Geometrias: O 5º de Euclides e a queda dos meteoros.
Outro tema já por de mais debatido, mas que sempre gostei de abordar pela potencialidade de abrir 'janelas' sobre outros mundos...
Os Elementos de Euclides, que o matemático grego escreveu em Alexandria cerca de 300 a.C., foram o primeiro texto de Geometria sistemático e com argumentação dedutiva. O sistema consistia em provar todos os teoremas a partir de um restrito número de postulados ou axiomas. Euclides edificou a Geometria sobre os alicerces de 5 postulados. Durante séculos, a sua geometria foi aceite como Verdade absoluta e definitiva. Até que...
Postulado nº5 (enunciado de Playfair):
Dada uma recta e um ponto exterior, só é possível traçar uma única linha recta por esse ponto que nunca encontre a primeira, por mais que se prolongue.
O próprio Euclides não devia estar satisfeito com este seu 5º postulado. Raramente o usava, durante as primeiras 28 proposições conseguiu evitá-lo. Os matemáticos gregos que lhe sucederam também não estavam satisfeitos, diziam que era complicado e que mais parecia um teorema, exigindo portanto demonstração.
E se tentaram demonstrá-lo. Tentaram, voltaram a tentar, séculos a fio, até ao século XVIII. Muitos, exultantes, julgaram tê-lo demonstrado, mas mais tarde ou mais cedo eram desmentidos – de facto, os melhores não faziam mais do que substituir o postulado de Euclides por outro igualmente problemático.
Mas estas tentativas trouxeram algo de novo e interessante: mostraram que o 5º postulado era equivalente a um qualquer destes três outros:
1. A soma dos ângulos de um triângulo é igual a um ângulo raso (180º)
2. O ‘ratio’ da circunferência para o seu diãmetro é uma constante (π), independentemente das suas dimensões.
3. O ‘Teorema de Pitágoras’ sobre triângulos rectângulos.
Incrível, não é ? Não parece ter nada a ver…
Desde o século XIX sabe-se que a geomeria de Euclides só se aplica a um espaço plano. Simplificando, a superfície de um lago gelado. Se lançarmos um berlinde, contamos que ele siga uma linha recta (supondo que não há atrito). A linha recta é a mais curta distância entre dois pontos, indiferentemente da direcção em que seja feito o lançamento.
Mas vivemos em três dimensões de espaço. Será ainda plano? Que sucede se, segurando na mão um berlinde, o lançar em frente? A linha recta rapidamente se curva para baixo - a bolinha cai. A mais 'curta' distância, a que não precisa de fornecimento de energia após o lançamento, é o trajecto de queda . O espaço tridimensional não é plano, é encurvado para o centro da Terra. Esta é uma direcção privilegiada sobre as outras: se largar um objecto, ele não segue indiferentemente para a esquerda, direita, cima ou baixo, mas sim uma vertical de queda. Para seguir 'a direito' num espaço curvo será necessária uma fonte de energia de propulsão.
Da mesma forma, se numa folha plana os ãngulos do triângulo somam 180º, já sobre a superfície curva da Terra não é assim. A soma é sempre maior, os lados do triângulo são linhas encurvadas, arcos, cujo centro é o centro da Terra.
Um triângulo tem dois ângulos rectos - só estes já somam 180º.
Foram Gauss, Lobatchevski e Riemann, no séc. XIX, os matemáticos que mais se distinguiram na discussão e criação de geometrias ditas não-euclidianas. Três modelos surjiram, com curvaturas respectivamente positiva, nula ou negativa.
À curvatura nula corresponde o modelo plano de Euclides.
À curvatura positiva corresponde um espaço encurvado para "dentro", como a superfície de uma esfera - chama-se espaço esférico.
Neste caso, um triângulo tem dois ângulos rectos mais um agudo, ultrapassando os 180º.
À curvatura negativa corresponde algo mais estranho, um espaço encurvado para "fora", cuja imagem mais simples é algo como a sela de cavalo; chama-se espaço hiperbólico.
Neste caso, a soma no triângulo não chega a 180º.
Em vez de postulado ou axioma, o enuncidao de Euclides é uma definição - define em que modelo de espaço estamos a trabalhar.
Ora a Teoria da Relatividade Geral de Einstein, de 1916, justamente provou que o espaço é deformado por qualquer corpo material, na proporção da sua massa. O nosso planeta, por exemplo, deforma o espaço à volta como se fosse uma bola de chumbo sobre uma rede:
Esta deformação é que explica a gravidade que sentimos, a atracção sobre a Lua, os satélites e a ISS, porque não podemos caminhar sobre as ondas... a queda dos meteoros... ou a velocidade mínima de escape necessária para os foguetes não caírem de volta após o lançamento...
O espaço tem uma (pequena) deformação que se faz notar por estes efeitos. Tudo a três dimensões, claro, a imagem acima é falsa apenas porque a rede que faz de espaço tem só 2 dimensões. É um desafio à imaginação perceber a imagem mais conforme à realidade, a 3D:
Questão final: e o Universo, no seu todo, é um espaço plano? Ou tem curvatura, positiva, ou negativa?
No estado actual da Cosmologia, não há resposta definitiva. Tudo indica que a curvatura será muito pequena - próxima de zero ou ligeiramente positiva.
Se for zero, uma nave que parta da Terra mantendo a direcção segue indefinidamente a rota; se for positiva, o Universo segue o modelo esférico, portanto a nave dá-lhe a volta e num dia longínquo, mesmo muito longínquo, voltará ao ponto de partida. Se ainda existir.
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links
http://h2g2.com/edited_entry/A3251693
http://www.einstein-online.info/spotlights/geometry_force
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Génese do zero: o sunya indiano.
Volto à matemática com um assunto em tempos bastante debatido mas hoje já bastante claro:
Onde foi descoberto o zero ?
No início do segundo milénio a.C., os antigos babilónios da Mesopotâmia usavam já um sistema numérico posicional nas suas tabelas astronómicas estelares. E sempre que necessário, deixavam um espaço entre os símbolos para indicar um lugar vazio (onde hoje utilizaríamos o símbolo zero).
O 'Plimpton-322' (Mesopotâmia, ~1800 a.C.), tabela de 5 colunas com as relações no triângulo rectângulo, que antecipa Pitágoras. Do tamanho de um iPad, note-se, já durou 4000 anos !
Muitos séculos mais tarde, os babilónios selêucidas, sucessores de Alexandre o Grande no território que é hoje o Iraque, inventaram um símbolo para substituir esse espaço vazio : duas ‘cunhas’ inclinadas.
Assim, o mais antigo símbolo conhecido para o zero surge, cerca de 300 a.C., em muitas placas de argila babilónicas cobertas de escrita cuneiforme.
Este símbolo não tinha contudo existência própria, não se usava isolado, ou no final de um número. Faltava um ‘conceito’ de zero.
Os antigos gregos foram fortemente influenciados pela astronomia babilónica e pela matemática a ela associada. Devem igualmente ter precisado de um símbolo para o zero, e escolheram o mícron barrado, ō , que os árabes vizinhos também passaram a usar; mais tarde, na época bizantina, a barra caiu e passou a utilizar-se o ómicron, décima quinta letra do alfabeto grego, correspondente ao O aberto). Porém, este símbolo também não era ainda um número, nem sequer um conceito claro. Não tinha função posicional, simbolizava apenas a quantidade nula. Mas simbolizar o vazio, o nada, já era obra !
Vamos então à questão mais importante de tratar o zero como um número de pleno direito, será essa a verdadeira invenção. O símbolo actual do zero chegou-nos da Índia, tal como outras importações, via califado de Bagdad, juntamente com toda a notação decimal. Parece não haver dúvida de que, em 500 d.C., os hindus finalmente consideravam o zero como um número, mais do que um mero símbolo.
O Lokhavibhaga, com cálculos astronómicos, refere o 'sunya' .
O Lokhavibhaga, um tratado de cosmologia sânscrito de 485 d.C., é o documento mais antigo encontrado com referência ao sunya, zero posicional, em cálculos usando a numeração decimal. Sunya, significando ‘vazio’, é a origem etimológica do ‘zero’ árabe e europeu (syfr, cifra, zéfiro, chiffre).
Num outro manuscrito, de datação incerta mas provavelmente anterior, designado por Bakhshali, o enorme 13.107.200.000 aparece assim escrito:
sunya sunya sunya sunya sunya dvi sapta sunya eka tri eka
(ler da direita para a esquerda)
Sem dúvida um sistema decimal, em que o sunya era claramente um zero posicional.
Uma das 70 folhas do manuscrito de Bakhshali, encontrado perto de Peshawar(*).
A numeração usada no manuscrito Bakhshali.
Brahmagupta, o maior de todos os cientistas indianos medievais, afirmou correctamente em 628 d.C. que zero multiplicado por qualquer número finito dá zero e descreveu a impossibilidade da divisão de um número por zero. Que progresso!
O majestoso forte de Gwalior, junto ao qual há uma capela (Chaturbhuj) onde se encontrou o mais antigo símbolo do zero.
O documento mais antigo conhecido contendo o símbolo de zero (o) é uma placa de pedra gravada em sânscrito, com cálculos aritméticos, encontrada na cidade indiana de Gwalior (perto do Taj Mahal), numa capela hindu adjacente à grandiosa fortaleza da cidade. A capela é de 876 d.C., data que foi atribuída à placa.
Vê-se nitidamente o número 270.
Durante o século IX, o sunya indiano tornara-se de uso comum, já tinha chegado à Pérsia, era conhecido nas escolas de Bagdad (Al-Khwarismi), de onde foi transmitido para o norte de África.
Em 976, o Codex Vigilanus (Pamplona, Espanha) foi um dos primeiros documentos europeus a introduzir os “algarismos” de Al-Kwarismi, mas ainda sem o zero !
Excerto do Codex Vigilantus.
A chamada ‘numeração árabe’ - devia ser 'numeração indiana' ! - evoluiu por toda essa zona de influência muçulmanaa à volta do Mediterrâneo com variantes locais, até ser descoberta pelo académico italiano Fibonacci, que a trouxe para a Europa no início do séc XIII, publicando o Liber Abaci. Durante muitos anos a numeração romana continuou a reinar no resto da Europa católica, impedindo qualquer avanço. O sistema só substituiu de vez a numeração romana no séc. XVI !
Escreve Fibonacci: …"os nove algarismos e o sinal 0, a que os árabes chamam zephyr” - o zero ainda é coisa à parte!
Nota: não há explicação para a coincidência entre o símbolo grego e o símbolo indiano, na sua forma de pequeno círculo. Pode ter sido o acaso, ou pode ter havido transmissão, nenhum indício conhecido permite decidir.
A resposta à pergunta “ Quem inventou o zero? ” poderá ser a seguinte:
- os babilónios inventaram o primeiro símbolo do zero.
- os gregos foram os primeiros a compreender o conceito de zero.
- e os indianos utilizaram o zero pela primeira vez como número de pleno direito, um entre os dez algarismos num sistema numérico decimal.
É curioso que mesmo no mais elementar sistema de numeração – o sistema binário, só com dois algarismos – um deles tenha de ser zero. Mais que um algarismo qualquer, o zero é um algarismo imprescindível!
Alguns links: 1 2 3
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* Ficando Peshawar no Paquistão e não na Índia actuais, há paquistaneses a reivindicar para si a herança da 'invenção' do zero...
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Destes, só há cinco, porquê ?
Os Sólidos Platónicos
A escrita cuneiforme na antiga Mesopotâmia já revelava uma tendência para representar formas simples, usando linhas rectas – triângulos e rectângulos.
Tábua suméria, ~2100 a.C.
Havendo material de escrita capaz de alguma precisão, foram surgindo formas geométricas que não resultavam da observação directa da natureza, eram apenas produção abstracta do cérebro projectadas pela mão em desenhos.
A passagem de duas para três dimensões deu-se talvez através da arquitectura – era necessário desenhar em perspectiva o que se queria construir. Cilindros, prismas, pirâmides…
Mausoleu de Galla Placidia, Ravenna (séc. IV-V)
Uma das mais “perfeitas” formas geométricas é o Cubo, com as suas faces quadradas formando ângulos rectos. Certamente, alguém alguma vez se interrogou: e haverá outros sólidos com as faces todas iguais, triângulos por exemplo, ou hexágonos ?
Deve-se a Platão o primeiro estudo desses sólidos, no Timaeus, cerca de 350 a.C., mas a existência deles já era conhecida pelos pitagóricos. Foi uma descoberta prolongada por muitos anos.
No seu trabalho, Platão identificou cinco sólidos com essas características:
Platão, deslumbrado com a descoberta, que achou transcendente, ‘cósmica’, identificou o tetraedro (ou pirâmide triangular) com o elemento “fogo”, o cubo com a terra, o octaedro com o ar, o icosaedro com a água, e o dodeaedro com as “coisas de que são feitas as constelações e os céus”, diríamos hoje: o universo.
Soube-se recentemente que povos neolíticos da Escócia já tinham conhecimento destes sólidos 1000 anos antes de Platão ! Os modelos estão no Ashmolean Museum de Oxford. Desconcertante, não é ?
Ao longo dos tempos, o significado místico dos 5 sólidos foi reforçado; no séc. XVI, estudando o sistema solar, o astrónomo Kepler não resistiu à grande admiração que tinha por eles (e porquê apenas cinco ?) e chegou mesmo a usá-los num modelo para explicar os movimentos planetários ! Seria a perfeição geométrica absoluta...
Além disso, no Harmonices Mundi, Kepler interpretou as associações de Platão da seguinte forma:
É fácil responder a Kepler: só é possível existirem sólidos platónicos (com faces iguais) se a forma das faces fôr um triângulo (3 casos), um quadrado ou um pentágono. Daí para cima (hexágono...) já não é possível, devido às medidas dos ângulos - num vértice, três ângulos do hexágono esgotam os 360º do plano.
Uma das maneiras de concluir que só há 5 sólidos platónicos é a partir da igualdade de Euler, descoberta em 1750, dada pela expressão
F + V – A = 2
onde F, V e A são, respectivamente, o número de faces, vértices e arestas do poliedro:
Nº de lados
da face
|
sólido
|
F
|
V
|
A
|
F+V-A
|
3
|
Tetraedro
|
4
|
4
|
6
|
2
|
3
|
Octaedro
|
8
|
6
|
12
|
2
|
3
|
Icosaedro
|
20
|
12
|
30
|
2
|
4
|
Cubo
|
6
|
8
|
12
|
2
|
5
|
Dodecaedro
|
12
|
20
|
30
|
2
|
Sites interessantes:
http://www.walter-fendt.de/m14pt/platonsolids_pt.htm
(os sólidos estão animados, podem rodar e ser vistos de qualquer ângulo)
http://www.math.washington.edu/~julia/teaching/445_Spring2013/Euler_Presentation.pdf
----------------
A última revisão dos programas de Matemática do secundário passou a integrar este tema no 'Módulo Inicial' do 10º ano.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Igualdade de Euler: uma equação pode ser um poema ?
"Um trabalho matemático é, para quem o sabe ler, o mesmo que um trecho
musical para quem o sabe ouvir, um quadro para quem o sabe ver, uma
ode para quem a sabe sentir. Assim como admiramos na música a harmonia dos sons,
na escultura a harmonia das formas, na pintura a associação da harmonia das formas
e das cores, na matemática, como na poesia, encantam-nos as harmonias das ideias
criadas pela imaginação, sem a qual não há poeta e sem a qual não há geómetra."
Gomes Teixeira
Uma das mais elegantes e intrigantes equações matemáticas é a Identidade de Euler :
Em que
e - é o
número irracional 2.718281828..., limite de uma sucessão, base de logaritmos.
π - pi, é a relação entre o perímetro de uma circunferência e os seu diâmetro, 3.141592653...
1 - é ... a Unidade!
0 - o zero fundador da
numeração, e que com o 1 forma o código binário.
a raiz quadrada de -1. Contudo, esta igualdade numérica traduz afinal uma ROTAÇÃO, como veremos.
Foi dito da Identidade de Euler: "o mais belo teorema matemático", "a mais bela das equações”, "um padrão de ouro da beleza matemática”.
Keith Devlin, da Universidade de Stanford:
" Como um soneto de Shakespeare que capta a essência mais pura do amor, ou uma pintura que revela uma beleza humana para além da aparência física, a equação de Euler atinge as profundezas da existência.”
Talvez exagerado, mas reflecte o espanto que muitos sentem ao admirá-la pela primeia vez: sintetiza com harmonia uma grande variedade de áreas da Matemática.
A ilustração geométrica da equação é de uma simplicidade desarmante.
Traduz
o facto elementar de que, numa circunferência, se rodarmos a partir do ponto A (1,
unidade Real), no sentido contrário ao do relógio, até atingir π, ou seja, 180 º, chegámos a
-1, ou seja, o ponto B.
e0i =1, claro: rodando zero,
estamos no ponto A.
Um poema visual do canadiano Neil Hennessey:
epitome
epitome
epitome
epi+ome
ep1tome
= _____________
epit0me
----------------------------
Leonhard Euler (1707-83) foi um matemático suíço, o mais prolífico de sempre, com mais de 800 publicações.
Gravada em Titânio.
Um poema visual do canadiano Neil Hennessey:
epitome
epitome
epitome
epi+ome
ep1tome
= _____________
epit0me
----------------------------
Leonhard Euler (1707-83) foi um matemático suíço, o mais prolífico de sempre, com mais de 800 publicações.
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