Adaptado do blog http://narsaq-lovivido.blogspot.com/ ( 7-02-09)
Historia inuit
Quando sopra o vento norte tudo o mais se cala, todos se escondem. É dia de estar em casa à luz da vela e deixar o silvo soprar ao ouvido as histórias e lendas nórdicas, de esquimós e vikings.
Havia uma jovem inuit muito gira, a quem o rei das gaivotas pediu em casamento declarando ao pai que estava apaixonado por ela. Ele disse, Sim, podes levá-la para o teu reino (pensando, serei pai de uma rainha e nada me faltará).
Juntaram-se todas as gaivotas e levantaram a jovem até ao céu, para a levar até à ilha das gaivotas. Quando o pai acordou e não a viu, chorou a sua perda e, arrependido, foi buscar o seu kayak e partiu à procura dela. Conseguiu resgatá-la e correu, correu, subiu para o kayak e foi pelo mar adiante até se julgar a salvo. Mas as gaivotas foram atrás deles , pegaram a moça pelas mãos e o pai pelos pés. Na contenda, a jovem caiu à água e afundou-se nas profundidades do oceano.
Não morreu: desde então ela é Sedna, a deusa das profundidades e dos animais marinhos. Quando a pesca e a caça escasseiam, um chaman inuit tem que baixar às profundezas e pentear os cabelos de Sedna; então ela faz com que neles se enredem baleias, focas, peixes. Também assim lhes recorda quem são e a quem devem o que são.
Isto é o que sussurra o vento.
Historia inuit
Quando sopra o vento norte tudo o mais se cala, todos se escondem. É dia de estar em casa à luz da vela e deixar o silvo soprar ao ouvido as histórias e lendas nórdicas, de esquimós e vikings.
Havia uma jovem inuit muito gira, a quem o rei das gaivotas pediu em casamento declarando ao pai que estava apaixonado por ela. Ele disse, Sim, podes levá-la para o teu reino (pensando, serei pai de uma rainha e nada me faltará).
Juntaram-se todas as gaivotas e levantaram a jovem até ao céu, para a levar até à ilha das gaivotas. Quando o pai acordou e não a viu, chorou a sua perda e, arrependido, foi buscar o seu kayak e partiu à procura dela. Conseguiu resgatá-la e correu, correu, subiu para o kayak e foi pelo mar adiante até se julgar a salvo. Mas as gaivotas foram atrás deles , pegaram a moça pelas mãos e o pai pelos pés. Na contenda, a jovem caiu à água e afundou-se nas profundidades do oceano.
Não morreu: desde então ela é Sedna, a deusa das profundidades e dos animais marinhos. Quando a pesca e a caça escasseiam, um chaman inuit tem que baixar às profundezas e pentear os cabelos de Sedna; então ela faz com que neles se enredem baleias, focas, peixes. Também assim lhes recorda quem são e a quem devem o que são.
Isto é o que sussurra o vento.
2 comentários:
Bonita história...
Obrigado pela visita. O povo inuit (erradamente chamado esquimó) é tão antigo como as "nossas" civilizações (Egipto, Babilónia, etc)- pelo menos 2500 A.C.Não admira que tenham abundantestradições orais... o seu isolamento nas terras do Norte é que os impediu de evoluir como nós.
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