domingo, 22 de outubro de 2023

Reiji Hiramatsu no Museu de Giverny


A Noroeste de Paris, na estrada para Rouen, encontra-se a vila de Giverny e o mui visitado Musée des Impressionismes de Giverny. Um sítio onde se pode ser feliz.



É neste museu rodeado de jardins que o japonês Reiji Hiramatsu mostrou o seu fascínio por Monet , tendo-se se inspirado nele para uma série de 60 quadros que pintou em sua homenagem, na técnica tradicional nihonga.


Reiji Hiramatsu nasceu em Tóquio em 1941. Começou a expor aos 20 anos. Em 1994 viajou até Paris onde descobriu os Nenúfares de Monet no Musée de l’Orangerie. Em 2013 expôs finalmente em Giverny o seu tributo, a colecção "Le Bassin aux Nynphéas". Este biombo de 1998 tornou-se o ícone da colecção.




Um largo painel responde aos nenúfares de Monet:



A palavra "nihonga" significa, à letra, pintura nipónica. É uma técnica importada da China e da Coreia no século VII. Executa-se sobre papel Washi do Japão, seda, tela de algodão, ou madeira. Sobre o suporte aplica-se uma base - "dōsa" - que é uma mistura de cola, água e alúmen que permite a aderência das cores.



Reflexos de nuvens douradas

As famosas falésias de Étretat, que Monet pintou :


Estas obras fazem hoje parte da colecção permanente, ao lado de outros impressionistas como Monet, Signac, Bonnard, Vuillard.

Outras obras de Hiramatsu:

A noite sonha (La nuit rêve)

E o inevitável...

Monte Fuji e cerejeiras em flor

Nova Iorque


Flores de Outono

No Japão, está representado em vários Museus, como o de Yokohama e o de Yugawara.







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