As suites francesas de Bach deviam ser ensinadas na escola, a sua estrutura, a base tonal, o contraponto, os conceitos de harmonia, melodia e ritmo, e sobretudo a habilidade criativa do compositor; Património da Humanidade é uma classificação bem aplicada.
Escolhi a Allemande da suite BWV 815 como poderia ter escolhido outras; acontece que por acaso (ou)vi no Mezzo Live David Fray interpretando em 'encore' esta peça e fiquei em êxtase, mesmo já a tendo ouvido algumas dezenas de vezes.
A Allemande começa com arpeggios em crescente que gradualmente divergem harmonicamente. O ritmo e as pausas são parte essencial do estilo de cada interpretação: quem está ao piano define um modo, a interpretação é uma recriação. Começo por uma bem antiga, quando ainda não se tinha generalizado o estudo histórico para aproximar o que seria o estilo interpretativo da época.
Sviatoslav Richter, consegue intensidade com rapidez, em 2.20 min,
András Schiff é brilhante mas parece que ligou o turbo e corre pelas teclas vertiginoso, sem pausas: 2.13 !Agora no cravo: Pierre Hantai, a perfeição é eterna... 3.23, tempo ideal.
O cravista Richard Egarr é lento mas majestoso, em 3.34 !
Em extra, outro exemplo, a Gigue da Suite nº5 BWV 816 com András Schiff:
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