sábado, 9 de maio de 2009

Peyroux, Bare Bones: addictive

Quanto mais se ouve, mais se gosta. Entranha-se.
Já os discos anteriores revelavam uma voz estranhamente quente que ligava às maravihas com "soft jazz". Mas faltava ainda atingir o nível global de excelência de "Bare Bones". Indispensável, para ouvir em silêncio, à noite ou à beira mar, para curar neuras ou ajudar na solidão. Uma espécie de Leonard Cohen no feminino.

Há pelo menos quatro canções memoráveis, "Damn the circustances", "Our lady of Pigalle", "I must be saved", "Somenthin´Grand", todas com uma mãozinha de Peyroux na composição.
É verdade que os textos são simples e tendem para ver o lado bom das coisas. Nestes dias, quem se queixa?

Nota: todos os youtubes live de Peyroux são de má qualidade, achei excusado incluir algum aqui.

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