terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os belos fractais de Mandelbrot

Benoît Mandelbrot (20 /11/1924 – 14/10/2010) inventou o termo fractal para descrever objectos matemáticos fragmentados e irregulares, cuja estrutura se repete a diferentes escalas.



Flocos de neve, folhas de feto, conchas de moluscos, couve flor, bacias hidrográficas e até o sistema circulatório e pulmonar ilustravam na natureza este tipo de formas geométricas.
O Conjunto de Mandelbrot , facilmente construído em computador por um iniciado, tornou-se imagem de marca da geometria fractal. O tema principal é repetido infinitamente em escalas cada vez menores.

Benoît Mandelbrot iniciou a vida académica em Paris, depois de abandonar a Polónia, sua terra natal, aos 11 anos devido às perseguições nazis. Em 1958 mudou-se para os Estados Unidos para trabalhar na IBM, onde desenvolveu investigação científica durante cerca de três décadas. No final dos anos 80 passou a leccionar na Universidade de Yale, onde ficou até à sua reforma, em 2005.

Actualmente as aplicações da geometria fractal são imensas , sobretudo nos fenómenos instáveis ou turbulentos não lineares, de modelos matemáticos ditos "caóticos". E mais: no cinema, muitas, mesmo muitas das paisagens e cenários de ficção gerados em computador recorrem à geometria fractal.

1 comentário:

Anónimo disse...

O conjunto de Mandelbrot não tem a propriedade que menciona (a de o tema principal se repetir infinitamente em escalas cada vez menores), embora pareça. É um fractal num outro sentido que também consta do livro de B. Mandelbrot: o bordo deste conjunto, uma curva no plano (com dimensão topológica 1), tem dimensão de Hausdorff 2.