segunda-feira, 30 de maio de 2011

Esquecer a tristeza: Ilha de Ré

La tristesse durera toujours, terá dito Van Gogh.

Criar ou sentir alegria à nossa volta não é fácil, é só para alguns eleitos... é normal que haja alternância de humores, hoje melhor amanhã pior, ou vice versa, mas há contextos que não ajudam. Não sei como pôr isto, talvez assim: não é só a economia que está "depressiva".

Então, malas ao caminho, novos horizontes, risonhas passeatas. Sorte minha, que posso. E ainda é barato, ryanair gratias.

Como sou doidinho por ilhas, desta vez é , a um passo de La Rochelle, na costa atlântica francesa, por uma ponte de 3 km. Alguma História, cultura pouca, espero sobretudo muito bom ambiente costeiro, praias e águas limpas e frequentáveis, aldeias piscatórias bonitas e preservadas, voltinhas (em plano) de bicicleta, esplanadas com sol e enquadramento, boa gastronomia. E gente bem disposta en passant.

Com alguma sorte, as coisas não estarão piores no regresso.
Como de costume, depois conto.

Saint Martin de Ré

La Rochelle

P.S. Quem puder, não perca "The tree of Life", o filme de Malick que venceu Cannes. Um Filme , como já há poucos, de Autor, belíssimo e inteligente, e com uma banda sonora que inclui vários clássicos - Brahms, Berlioz, Smetana . e alguns contemporâneos - Taverner, Gorécki.

Na volta, vou a correr vê-lo 2ª vez. Ter uma perspectiva mais vasta do Homem no Universo é coisa que faz falta e pode ajudar. Sendo ateu, sei apreciar quando a religiosidade respira beleza e puro desejo de transcendência.

Ver aqui

2 comentários:

Alberto Velez Grilo disse...

Boa viagem Mário e boa praia...

Gi disse...

Bon voyage, Mário, eu acabo de regressar e já me apetece fugir.