Não desiludiu a estreia do Divino Suspiro na Casa da Música. O desempenho cumpriu os mínimos para um agrupamento barroco, lamentando eu apenas a sonoridade demasiado fininha, a precisar de ser mais encorpada; penso que talvez se conseguisse duplicando alguns instrumentos e optando por um desempenho mais enérgico.
Francesca Aspromonte foi a estrela da noite, sobretudo quando a voz aqueceu. Foi melhorando, e a sua 2ª parte foi brilhante, encerrando em beleza com a pirotécnica "Alleluja" do Exultate Jubilate de Mozart.
Divino Sospiro
Massimo Mazzeo direcção musical
Francesca Aspromonte soprano
Programa:
Domenico Cimarosa
Sinfonia “Il Maestro di Cappella”
Niccoló Jommelli
“O fa che m’ami" da Serenata “L’Endimione”
Charles Avison
Concerto grosso nº 3
David Perez
"Non so dir" da Serenata "L'Isola Disabitata"
W. A. Mozart
Recitativo e Ária “Strider sento la procella" de “Lucio Silla"
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Pedro António Avondano
Ária “Ah se ho da vivere”
Charles Avison
Concerto grosso nº 5
W.A. Mozart
Motete Exultate Jubilate
Deixo aqui um breve "cheirinho" dos dotes vocais de Aspromonte numa aria de concerto de Haydn, Solo e Pensoso, dirigida por Giovanni Antonini:
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