- prenda de Natal do Livro de Areia -
Começo pela colecção permanente. A peça mais bela e sofisticada é talvez esta taça romana encontrada no sítio arqueológico de Bracara Augusta:
É quase uma miniatura, com talvez 9 cm de diâmetro.
Jarros (ou "galhetas") em vidro soprado incolor esverdeado, datados dos séculos II a III depois de Cristo, integravam o espólio funerário de uma sepultura da Necrópole.
Diatreta (gaiola de vidro) do século IV, restaurada a partir dos pedaços de vidro encontrados em Bracara Augusta. Servia para suspender uma candeia de óleo ou lucerna romana.
É um objecto bastante raro.
E logo à entrada:
Malceino, guerreiro Galaico de S Julião
Estátua romana de Cibele sentada.
Busto em mármore de Augusto, primeiro Imperador Romano e fundador de Bracara Augusta.
Mosaico do séc. III-IV: mito de Pélope e Hipodamia (Pelos, Ippodamia). Pélope empunha a palma da vitória na corrida de quadrigas que lhe garantiu o casamento e o governo da província que tomaria o nome de Peloponeso. Um Erote (=cupido) conduz o carro vitorioso.
Detalhe
E vasos gregos:
Vaso ático (lekithos) datado entre 525 e 475 AC; dois guerreiros com capacetes coríntios seguram lança e escudo em posição de ataque.
Termino com o cálice etrusco que será único no mundo e é ao que dizem a peça mais valiosa. Que é invulgar, é.
São peças como estas que moldaram a nossa maneira de ver e fazer. Outras culturas terão outros modelos, eu sinto-me bem com a herança mediterrânica e o processo que formou o meu gosto estético. Pertenço a isto. Não a uma etnia, cidade, país nem sequer uma União de países - pertenço a um património cultural.
Um bom Natal, caros visitantes !
1 comentário:
Obrigado Mário, uma visita obrigatória na próxima deslocação a Braga.
Umas Boas Festas para si e para sua Família e obrigado por manter tão activo o que, para mim, é o blogue mais educativo e interessante em língua portuguesa.
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