O clássico dos clássicos para o Natal é a Oratória BWV 248 que Bach escreveu para a quadra festiva de 1734; aqui vai um dos meus trechos favoritos, para a festa da Epifania com os Reis Magos, na inultrapassável interpretação de Gardiner e os Solistas Barrocos Ingleses:
J.S. Bach: Christmas Oratorio, BWV 248 / Part S
Descobri entretanto outra obra que tenho continuado a ouvir , o Adventlied de Schumann, de 1848, passado portanto um século e pouco mais - não é já um texto bíblico mas uma poema do romantismo puro e duro. Carolyn Sampson adiciona um extra de beleza vocal à parte orquestral já excelente. Gravação de 2018.
E termino com Arvo Part, Bogoróditse Djévo de 1990, canção coral composta para o King's College de Cambridge.
Bogoróditse Djévo - Arvo Pärt.
Sem desprimor para Arvo Pärt, é triste constatar quanto a música de hoje é mais pobre que a de dois séculos atrás. Aí está uma área em que, em vez de progresso, houve retrocesso.
Um Natal feliz, pacífico e aconchegado para todos.
2 comentários:
Excelentes escolhas!
E não posso estar mais de acordo, a música de hoje é muito pior (em todos os aspectos) do que a que foi composta há dois séculos atrás!
Obrigado, Fanático_Um. Uma dica, já agora: a 16 de Janeiro na Casa da Música haverá um belo concerto - talvez o único de 2022 a merecer deslocação e expectativa. É a Ode a St.a cecília de Handel com a soprano Rowan Pierce, que gostei imenso de ouvir quando cá veio em 2019.
A venda de bilhetes estará disponível a partir de 16 de Dezembro.
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