Nunca fiz férias na neve, mas visitei algumas das estâncias mais frequentadas da Europa, algumas no Inverno. Gostava do tempo frio seco, mais fácil de aguentar, mesmo receando sempre uma queda no chão gelado. Foram visitas inesquecíveis, momentos de deslumbramento com a sensação de fazer parte dos sortudos deste mundo, mesmo que tivesse de contar os tostões para um café.
Gstaad foi a primeira aventura, de combóio a partir de Genève, em 1993. Sol de Inverno, viagem mágica, com chegada sob luz quase poente porque era Janeiro e o dia é curto.
A capela de S. Nicolau estava mais bonita à noite. E foi correr para o último combóio de regresso.
Passei de ano em 2000, e muito bem, em Berna, e de lá fiz um programa alpino mais ambicioso: partimos de manhã cedo num combóio com destino ao Jungfrau numa viagem com vários trasbordos ferroviários via Interlaken, Lauterbrunnen, Mürren, Kleine Scheidegg, Grindelwald. Uma das paragens mais gratificantes foi em Kleine Scheidegg.
A viagem já fora prodigiosa, por entre picos rochosos nevados, aldeias de telhados sob cobertura branca, arvoredo semi-coberto de neve com gelo a pingar, as cores intensas com a dupla iluminação do sol e da neve.
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No Verão, vai-se a paisagem branca e o ambiente quentinho dos interiores mas vê-se melhor a arquitectura e decoração das casas, e as ruas estão alegremente floridas. Kitzbuhel foi a favorita, perto de Salzburg; se pudesse voltava lá a passar uns dias. Infelizmente não tenho imagens de quando lá estive para mostrar.
Durante uma estada em Annecy em 2006, fiz uma extensão a Chamonix via Megève. Esta é uma pequena vila alpina de ruas e recantos inesperados.