Na edição do Spectator de 13 de Agosto, um novo poema de Nancy Campbell que merece ficar aqui.
Que haja sempre um amigo
a quem escrever uma carta -
sempre um momento de silêncio
entre os compassos da música -
sempre mais histórias,
mais música -
sempre um bando de aves
a voar sobre o rio -
sempre mapas antigos
que prometem novas jornadas -
sempre uma ilha onde acostar
e a sombra das árvores.
Que a solitária rotina
traga novidade para outros -
Que cada estreito quarto
se abra a vastos mundos -
Que todos os anos
sejam gráficos desenhados a tinta clara
e nenhuma das nuvens que vêm
esconda a vista do cume.
1 comentário:
Não sendo eu um apreciador incondicional de poesia, reconheço grande beleza neste poema (e uma excelente tradução, que o torna igualmente belo em inglês e em português).
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