Widmung , de Robert Schumann
Siân Griffiths, mezzo-soprano e Florent Mourier, piano
Tu minha alma, tu meu coração
Tu minha alegria, tu minha dor,
Tu meu mundo, onde eu vivo,
Tu meu céu, onde flutuo,
Ó meu túmulo, onde verti
Com ternura a minha dor.
Tu és repouso, tu és paz,
Foste para mim dádiva do céu,
Que tu me ames, dá-me virtude
O teu olhar transfigurou-me
Elevas-me com amor acima de mim mesmo,
Meu espírito bom, meu melhor Eu!
Tu minha alegria, tu minha dor,
Tu meu mundo, onde eu vivo,
Tu meu céu, onde flutuo,
Ó meu túmulo, onde verti
Com ternura a minha dor.
Tu és repouso, tu és paz,
Foste para mim dádiva do céu,
Que tu me ames, dá-me virtude
O teu olhar transfigurou-me
Elevas-me com amor acima de mim mesmo,
Meu espírito bom, meu melhor Eu!
Widmung é um famoso lied de Robert Schumann, uma dedicatória apaixonada à sua mulher Clara. Devia ter boas razões, ele, percebo isso quando ouço por exemplo este Ich stand in dunklen Träumen que Clara compôs para um poema de Heinrich Heine:
Katharina Konradi, soprano, com Eric Schneider, pianoano
Clara Wieck-Schumann desencadeava paixões pela sua sensibilidade de exímia pianista, e depois de Robert não lhe faltaram amigos e admiradores, entre eles Paganini e Brahms. Os seus concertos eram aplaudidos entusiasticamente, e uma récita com o concerto nº 4 de Beethoven chegou a inspirar um poema "Clara Wieck und Beethoven".
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