Eurobonds, para criar solidariedade financeira, e desvalorização do Euro. São soluções SOS, brufens, mas estancavam esta maluqueira de lixos e bancarrotas, permitiam ganhar tempo e construir soluções mais sólidas.
Sempre disse: Francisco Louçã pode ser uma peste política, mas de economia sabe umas coisas. Teve razão antes do tempo, continua a tê-la no tempo certo.
A piada toda está em ele querer, afinal, salvar o capitalismo :D
4 comentários:
Ganhar tempo só serve para que tudo fique na mesma por mais um bocadinho.
Como em 2008: os bail-outs à banca serviram para que mudasse alguma coisa no mundo financeiro?
Não fica tudo na mesma, Gi. Apesar de tudo, era um esforço grande e conjunto da UE, que lhe ganhava algum prestígio como decisor económico e obrigava os países que estão "bem" a ajudar os que estão "mal" (nada a ver com ricos e pobres). Ou seja, era um esforçozito num sentido mais federativo.
Não é que eu perceba alguma coisa disto, contudo. Só observo.
Mário, experimente emprestar dinheiro a um amigo que esteja mesmo aflito: contas por pagar, o desemprego à porta, cheques a haver que não caem. Espere um ano ou dois sem que ele lhe pague. Depois diga-me que vontade tem de abrir uma conta no banco com ele e pedir um empréstimo em conjunto.
Mas, Gi, como sabe, afinal o problema não é só dos "amigos aflitos". Por contágio ou porque afinal toda a Europa do euro viveu à grande de empréstimos, porque era uma economia rica e se dava ao lixo de redistribuir, e agora não consegue ser mais competitiva para criar riqueza com dantes,
Esse amigo aflito contagiou-me com a sua dívida e eu estou quase como ele, e preciso da conta conjunta mesmo.
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