E agora uma coisa totalmente diferente:
- um interlúdio rural da silly season -
Rústica beleza
No brasão de Vila Real está inscrita a palavra "Aleu", que se refere a uma vara (stick) de oliveira que se usava há séculos para jogar uma espécie de hóquei e se chamava alleu (latim aleo, jogador). A bola era uma pedra roliça.
Conta a lenda que, cerca de 1415, estando Pedro de Menezes, 1º conde de Vila Real, a entreter o Rei D João I com um jogo de alleu ao ar livre, chega um mensageiro com notícia de ataque dos mouros à recém-conquistada Ceuta. Perante o alarme do Rei, terá dito Pedro de Menezes, "basta-me este alleu" para escorraçar os marroquinos. A tirada teve êxito e ficou no brasão da Vila.
Anda hoje há quem chame aléu ao "stick" do hóquei.
Serve isto de introdução a uma breve voltinha por terras d'alleu que me levou à aldeia, dita histórica, de Lamas de Olo, no Alvão.
Há aldeias históricas para todos os gostos: de xisto, caiadas, de granito, umas em conserva para turistas, outras abandonadas, umas em ruína, outras que resistem...
Esta Lamas de Olo é de granito, muito limpa, pouco estragada, e com alguma resistência - campos de cultivo de batata e milho, bastante gado.
Já nasce ensacada!!!<(span>
É sobretudo a vitela maronesa - hmmm, tenrinha - que salva esta região. As vacas são poucas mas muito protegidas. Se calhar, mais protegidas que as pessoas.
Madame maronesa
Cabritinho também é muito bom, sobretudo com este ar feliz da vida
Fonte da aldeia: as flores dizem tudo.
Estamos no Parque do Alvão, onde barragens de planalto quebram a dureza do granito e brindam as aldeias locais com o que chamam "praias".
Portanto,
1) sou capaz de fazer turismo "cá dentro"
2) contribuo para vencer a crise, financiando locais deprimidos*
3) nem só Florença ou Lucerna me atraem
4) não sou insensível aos bichinhos ( comestíveis ou não...)
* onde, contudo, ninguém passa recibo!! :D
Estamos no Parque do Alvão, onde barragens de planalto quebram a dureza do granito e brindam as aldeias locais com o que chamam "praias".
e ainda (bónus):
O gato de São Mamede de Riba Tua
Portanto,
1) sou capaz de fazer turismo "cá dentro"
2) contribuo para vencer a crise, financiando locais deprimidos*
3) nem só Florença ou Lucerna me atraem
4) não sou insensível aos bichinhos ( comestíveis ou não...)
* onde, contudo, ninguém passa recibo!! :D
3 comentários:
:-)
Temos paisagens muito bonitas e locais "out of the beaten track" a descobrir!
Gostei Mário!
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