Não me venham dizer que foi tudo uma tenebrosa conspiração.
Não me venham dizer que a maldade humana não tem côr, raça, religião ou época.
Massacres premeditados a frio e assumidos, contra pessoas, só porque por acaso habitam edifícios simbólicos, num país simbólico, que de tão modelar e exemplar abertura, democracia e defesa de valores se transforma, para tiranos e cretinos, em culpado e demónio de todas as causas:
Não: a maldade foi estúpida, feia, negra, árabe, islâmica, bárbara no século XXI. Veio das areias secas do deserto, onde a verdura estiola. Não tem perdão.
Árvores para cada vítima, cada sobrevivente, cada humano de Nova Iorque. A beleza vence.
Nunca Sounds of Silence soou tão comovente:
[hoje, há pouco, no Ground Zero]
2 comentários:
Tem toda a razão, Mário!
Já eu não posso subscrever, o texto é pouco ecuménico... if you know what I mean.
Já agora, todos os dias só sou portuense.
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