domingo, 11 de setembro de 2011

Em nome do Islão


Não me venham dizer que foi tudo uma tenebrosa conspiração.

Não me venham dizer que a maldade humana não tem côr, raça, religião ou época.

Massacres premeditados a frio e assumidos, contra pessoas, só porque por acaso habitam edifícios simbólicos, num país simbólico, que de tão modelar e exemplar abertura, democracia e defesa de valores se transforma, para tiranos e cretinos, em culpado e demónio de todas as causas:

Não: a maldade foi estúpida, feia, negra, árabe, islâmica, bárbara no século XXI. Veio das areias secas do deserto, onde a verdura estiola. Não tem perdão.

Árvores para cada vítima, cada sobrevivente, cada humano de Nova Iorque. A beleza vence.


Nunca Sounds of Silence soou tão comovente:


[hoje, há pouco, no Ground Zero]

2 comentários:

FanaticoUm disse...

Tem toda a razão, Mário!

Anónimo disse...

Já eu não posso subscrever, o texto é pouco ecuménico... if you know what I mean.
Já agora, todos os dias só sou portuense.