domingo, 30 de outubro de 2011

Ao romper da bela aurora

- mais uma violenta tempestade solar

25.10.2011



Fonte: http://www.youtube.com/user/teknobonde

6 comentários:

Paulo disse...

A despropósito, Mário. Que tal os Mil na CdM?

Mário R. Gonçalves disse...

Pois, até estou a evitar falar disso.

Se a direcção foi capaz, os coros eram fracos e os solistas piores; em geral, as vozes foram um fracasso, soaram desarticuladas,não tinham projecção, o texto era incompreensível e mal mastigado; pareceu-me falta de ensaios. Ora, numa "sinfonia" que tem mais de 1 hora de canto...
Também tive a sensação de falta de empenho - já não digo entusiasmo - pela execução, parecia que estavam todos apenas a cumprir o programa.

O meu maior problema, contudo, foi a confirmação de quão pouco gosto desta obra. Mesmo nada. Não sei como obteve tanto sucesso junto da gente culta da época. Queixava-se o Paulo da "chatisse" do Rossini? pois aqui uma obra supremamemente chata, pese embora a genialidade do autor...

Há muito quem ache ser a menos boa das sinfonias de Mahler. Eu acho que é a pior.

Paulo disse...

Eu também a tenho como a obra menos interessante de Mahler. Nunca me entusiasmei com ela, mas gostava de a ouvir ao vivo por uma boa orquestra. Talvez Rattle em Berlim com um bom naipe de cantores.

Mário R. Gonçalves disse...

Acho que nem assim. Para mim, acabou.

Agora, até ao fim do ano, restam os concertos barrocos. DEvo ir aos Freiburger Barock, pelo menos.

Fernando Vasconcelos disse...

Grande foto ... Quanto à dos mil enfim devo dizer que também não é das minhas preferidas embora tal como o Paulo gostasse de a ouvir pelo menos uma vez ao vivo, que é sempre outra coisa.

Mário R. Gonçalves disse...

Viva, Fernando.

Era essa mesma a minha expectativa, que ao vivo fosse outra coisa (aqueles coros todos e a enorme orquestração não cabem numas colunas hifi).

Só que... desilusão! É mesmo intragável. Sem exagero.