Quem como eu se extasia com a verve sinfónica de Brahms não pode deixar de ouvir a recente gravação de David Zinman com a orquestra da Tonhalle de Zurich. Sobretudo depois da sua espantosa integral das 9 de Beethoven, que continua imbatível em termos de novas abordagens musicológicas.
Pode ser, claro, que seja um Brahms deslavado e anémico; mas não é a isso que Zinman nos habituou.
E também:
Ricardo Chailly gravou as 9 de Beethoven com a mítica Gewandhous de Leipzig, a orquestra que eu mais gostaria de ouvir um dia ao vivo - mais que Viena, Berlim ou Chicago, uma filarmónica com aura. A execução brilhante de Chailly, algo italiana mas muito precisa e atenta ao detalhe, promete momentos empolgantes, talvez surpresas. Estreia muito aguardada em Paris (salle Pleyel), numa interculturidade germânica (a Gewandhous) - italiana (Chailly) - francesa (a Pleyel).
Ouçam só:
ah! as cordas! ah! os metais !!
q.e.d !
entrevista :
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