terça-feira, 22 de março de 2016
Hergé e os bombistas - Vive la Belgique !
O primeiro contacto que tive com o conceito de "terrorista" foi com Hergé, no "L'Oreille Cassée", que se passa numa república fictícia da América do Sul. Chamavam-se "bombistas", eram mais ou menos anarquistas a soldo da facção da tropa na oposição que queria derrubar a tropa do governo, ou vice-vera, visto que os regime militares alternavam em grotescas ditaduras.
Era tudo tão longe, tão longe da Europa. As bombas estouravam com alguma frequência, para "desestabilizar", ou em atentados direccionados a algum general incómodo. Hergé tratava o tema em caricatura, claro. O corporal Diaz era uma anedota: queria vingança do general gorila Alcazar, que o tinha demitido.
La liberté ou la mort, slogan tão desgastado.
Mudança da hora...
E como este, há outros fiascos hilariantes. Visto de Bruxelas, hoje, este bombista é quase um romântico. Felizmente, Hergé nunca veria a sua Bélgica massacrada por Caporais Diaz lunáticos de Maomé, mil vezes mais mortíferos, sem alma nem pinga de compaixão.
Vive la Belgique !
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Brilhante,Mario.
Adorei.
Enviar um comentário