terça-feira, 4 de setembro de 2018
Mais dois poemas de Catherine Barnett, "The Game of Boxes"
À medida que o ano se vai terminando, começo a ter uma ideia do que valeu mesmo a pena ler e vai deixar marcas. "The Game of Boxes" de Cateherine Barnett é um desses livros. Já aqui publiquei três poemas, mais dois agora.
Chorus
Every night cars drive by with windows,
buses filled with windows fly right by,
windows filled with windows head home and away from home,
windows opening,
windows closing,
windows in suit and ties,
wearing the eyes of strangers or stars.
Todas as noites os carros passam com janelas,
autocarros de muitas janelas voam aqui ao lado,
janelas de muitas janelas de regresso a casa ou deixando a casa,
janelas abrindo,
janelas fechando,
janelas de fato e gravata, janelas
com olhos de estrangeiros e estrelas.
Apophasis at the All Night Rite Aid *
Not wanting to be alone
in the messy cosmology
over which I at this late hour
have too much dominion,
I wander the all-night uptown Rite Aid
where the handsome new pharmacist,
come midnight, shows me to the door
and prescribes the moon,
which has often helped before.
pela meia-noite, leva-me à porta da entrada
e prescreve em receita a Lua,
já outras vezes para meu bem aviada.
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* Rite Aid é uma cadeia americana de farmácias, 24/24.
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1 comentário:
Que poema, esse "Apophasis at the All Night Rite Aid"! Não conhecia a autora, e fiquei muito interessada, obrigada. (Espero que não se importe que "roube" o poema ali para o meu canto.)
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