quarta-feira, 22 de abril de 2020

Prateleiras de leituras, chez moi


A neurose do confinamento em casa tem destes resultados: já cheguei ao ponto de andar a tirar fotografias cá dentro, como estas que aqui ficam de livros favoritos alinhados nas suas prateleiras. Viagens dentro das quatro paredes. Enfim, é a prova de que não falta leitura nesta casa.

Número um, os favoritos dos favoritos, os incontornáveis: Banville, Casares, Hesse, Chesterton, Greene, Borges evidentemente, e Calvino.


Número dois, um cantinho de poesia para revisitação frequente:

Dickinson, Yeats, Whitman, mas também Pessoa, O'Neil.

Alguns clássicos arrumados para sempre (?)

Livros de 'sala', seja isso lá o que for.

Explorações árticas e antárticas.

Só mais esta:
Estante dos científicos: fractais, caos, universo e cosmologia. Decoração não relacionada :)

Afinal, ainda mais uma: Arte, História e Viagens.



E pronto, ficou aqui um pouco da nossa intimidade, um auto-retrato possível; mais longe não irei...

Abrir um deles? Seja o Whitman:


I believe a leaf of grass is no less than the journey-work of the stars,
And the pismire is equally perfect, and a grain of sand, and the egg of the wren,
And the tree-toad is a chef-d'oeuvre for the highest,
And the running blackberry would adorn the parlors of heaven 

(...)

A grain of sand, hã ?

4 comentários:

Anónimo disse...

Apanhou alguns de Hesse com as aguarelas dele na capa. Que sorte! Eu fui deixando para depois e parece que agora é nunca mais.

Mário R. Gonçalves disse...

É difícil, sim. Foi uma bonita edição.

Anónimo disse...

Se me dissessem "Mário M. Gonçalves tem uma fisga", eu respondia "Eh! Não tem nada." Uma pessoa descobre muitas coisas, ao ver as estantes domésticas. Obrigado pela rica partilha.

Mário R. Gonçalves disse...

Ah ah, fui apanhado, anónimo, mas quem serás ?

[para que quero a fisga? aaaah, isso já não vou dizer... tenho uma caixinha de berlindes, também.]