Antes de passar aos concertos, dois apontamentos simpáticos que também tiveram o seu quê de surpresa combinado com dolce vita.
O Café Charlie's, em Portobello
Todos sabemos o difícil que é ter um café bem tirado, como deve ser, no Reino Unido. Pior ainda é se o queremos "personalizar" a nosso gosto, coisa que para eles é absurda, "sai como a máquina quer, é automático"...
Ora no Charlie's, um espaço bem simpático com mesas de pátio protegidas do vento e onde é permitido fumar (!!!), o café é bom, bem tirado e com atenção às recomendações. Bem hajam.
A Serpentine Gallery
Houve também tempo para uma voltinha nos Kensington Gardens. Nunca tinha ido à Serpentine Gallery, e depois de uns zigzags lá a encontramos; estava em exibição "To the Light", de Yoko Ono, a viúva de John Lennon. Nunca tive qualquer simpatia pela arte dela, mas enfim, tinha lido coisas simpáticas no Times, vamos lá.
Para minha surpresa, exposição muito singela, contida, em preto e branco e, de facto, com uma valorização bonita da luminosidade.
Lá estava a "famosa" escada branca que Lennon adorou; lá no topo, com uma lente, pode ler-se "YES". Naquele espaço, resultava muito bonito e sugestivo.
Em cada canto, mesas "Where do you go from here? " - um convite a sentar e escrever algo, que se guarda num copo de vidro.
Pointedness, de 1964 - reflexos esféricos.
Gostei bastante do espaço interior da galeria. O jardim exterior, infelizmente, estava vedado para um "evento", já se via muito fato e toilettes.
Ah, a entrada é grátis :)
Ah, deixam fazer fotografia ! :)
7 comentários:
Estou a gostar imenso desta viagem por Londres, Mário. Não sei porque é que as minhas mensagens desaparecem....
devia era acabar com estes codigos que são ilegíveis...:)
Tomar nota do Charlie's, para não me esquecer.
Pois é, Mário, em Inglaterra nem me passa pela cabeça pedir um café. É bom ficar a conhecer o Charlie's.
Nunca conheci nada de Ono, mas também teria ficado com curiosidade em ver.
(Estou com a Virginia, detesto as malditas captchas)
ó minhas amigas, captchas desactivadas, penso eu. Confirmem p.f.
Gi,
há uns anos Londres era um martírio para qualquer cafeinómano. Eu passo muito bem sem as sardinhas e o bacalhau, mas sem o café não. Sobrevivo, mas mal. Lembro-me de ensinar os incrédulos Alemães a servirem só um ou dois centímetros de café, consoante o formato da chávena. Agora eles já sabem :)
E em Bali, no hotel, éramos nós que íamos tirar as bicas (com autorização, claro), até que os rapazes aprenderam.
Pois. Em café, a Itália é campeã, mas nós só estamos a 1 ponto...
Confirmo a desactivação das captchas, obrigada!
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