À terceira foi de vez, levei a máquina e fiz fotos. A EDP já me vai ao bolso que chegue, ao menos vingo-me. Ninguém a controlar, e até havia outra visitante a fotografar! Estas coisas dependem da sorte e de estados de alma...
Agora poderei olhar para eles demoradamente sempre que queira - mesmo não sendo a mesma coisa, já se sabe. Mas a democratização das coisas implica sempre uma perda de qualidade, hélas. E a net democratiza muito.
Ampliar para ver detalhes pode ser surpreendente.
Aqui ficam alguns dos mais queridos vieirinhas.
Cristal,1970
Procurar as pequenas manchas verdes, as amarelas...
Admirar a minúcia do intrincado traçado, o cuidado nas variações tonais de azul...
Scenic Railway, 1957
Genial, mais nada !
Detalhe
Há sempre um quadro dentro do quadro
Como um Livro dentro do Livro
Como Borges
Ruines, 1955
L'entrée du chateau,ou Hommage à Kafka,1950
Entremos, pois:
Que estará para lá de...
Enigme, 1947
Muito conhecido, sempre espantoso
O retorcido cenário de uma geometria não euclidiana 4D...
Os pequenos toques de côr... incríveis joiazitas de alegria...
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Este deve ser um dos mais belos posts de sempre aqui no Livro!!!!
3 comentários:
Sem dúvida!
E vou -me queixar à EDP, que não me deixou tirar fotos...a que eu obedeci...eu que costumo desobedecer por natureza....:))
Ainda bem que há quem consiga prevaricar e partilhar da prevaricação:))
Bom fim de semana!
Lembro-me da primeira vez que vi, pasmado, muitos quadros de Vieira da Silva juntos. Foi numa grande retrospectiva na Gulbenkian (where else? - sim, a fundação que tem nota negativa) em finais dos anos '80, se não me engano.
Obrigado. É um dos posts mais bonitos, certamente.
Sim, Paulo, também lá estive, pasmado é a palavra certa.
E depois, algumas visitas ao Museu na Praça das Amoreiras.
Como na música, o que é genial não cansa.
Mas não há imagens de jeito na Net, tive que começar a fazê-las eu... à socapa...
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