quinta-feira, 7 de abril de 2016

Parem, parem enquanto é tempo !
[Les vols Paris-Téhéran et autres]


Alguns factos da capitulação europeia:

1 - A 16 de Março, num jantar de estudantes da conhecida London School of Economics, havia mesas separadas: uma para rapazes, outra para raparigas, as mesas isoladas por uma painel gigante que impedia a vista de uma para a outra. Havia estudantes muçulmanos no grupo.

2 - Em Agosto de 2015, o trabalhista Jeremy Corbyn propôs carruagens de metro separadas só para mulheres. Agora, uma companhia de combóios alemã anuncia que terá carruagens reservadas para mulheres.

3 - Também na Alemanha, três faculdades viram-se obrigadas a encerrar as suas salas de oração (também para que é que as têm ?) porque muçulmanos radicais obrigavam à segregaçao entre homens e mulheres.

4 - Numa escola de Basileia, Suíça, dois alunos muçulmanos recusaram cumprimentar a professora com um aperto de mão, como todos os outros, à entrada da sala - hábito escolar generalizado no país. A direcção da Escola, receosa do crime de "exclusão", aceitou a excepão para os dois figurões, que se ficaram a rir. A autarca local está contra, e vai tentar ganhar o processo.

5 - A direcção da Air France impôs, nos novos voos para Teerão a partir de 17 de Abril, que o vestuário feminino seja calça preta e casaco amplos (folgados), e ainda lenço islâmico assim que saiam do avião. Lá se vai a alta costura e Yves Saint Laurent, sacrificados a burkinis e hijabs.



Entretanto, a Air France 'cedeu': só vai nos voos para Teerão quem quiser. Ah ah.

6 - A economia muçulmana vive um enorme crescimento com a importação para a Europa da sua unicamente admissível 'carne halal': só para França, são entre 5,5 e 7 milhares de milhões de euros por ano em importações 'halal' !
[Le Figaro, 4-4-2016]

Pois eu tinha três sugestõezinhas para reduzir a imigração muçulmana e diminuir as comunidades islâmicas na Europa para dimensões aceitáveis.

    Um, proibia lenços islâmicos, chadors  e gurkas, a sua venda e a sua
    importação.
    Dois, proibia qualquer tipo de segregação ou discriminação, fosse onde fosse,
    entre homens e mulheres, e em particular nas mesquitas.
    Três, embargava totalmente a carne ´halal´ e proibia a sua venda. Não falta
    peixe para fundamentalistas.

E se quisesse ser MESMO mauzinho, ainda obrigava a que todos os WC públicos (incluindo hotéis) passasem a ser unisexo. E os vestiários das lojas.

Sempre foi assim: quem pede asilo em casa alheia é que tem que se habituar aos costumes da casa. E se é exigido lenço na cabeça para os voos Paris-Teerão, a Air France, que  ainda é parte da República Francesa, devia dizer: ah bon ? Pas de jupes, pas de vols, alors ! Et vos chadors précieux, mettez-les où mieux vous plaira. Y'a plein d'autres destinées de vol.


Isso sim, seria promover a honra da República, e não a submissão aos negócios.


3 comentários:

Anónimo disse...

O que me mete mais nojo nesta gente é que a solução dos seus problemas está sempre na mudança dos outros, nunca em si. Religião, supostamente, serviria para aproximar o Homem de Deus; traria uma lapidação do Homem, uma evolução. Ora, esta gente perante uma oportunidade de trabalhar o seu carácter, exige que a situação pare à força. Em vez de serem homens decentes e capazes de não se sentirem seduzidos por um cabelo, exigem que a senhora exclua o cabelo. Acham que não devem cumprimentar uma mulher, então em vez de ficarem na biblioteca a estudar sozinhos, fazem com que uma Professora, com anos de estudo e investigação, aceite, na sua aula!, um par de putos ranhosos não lhe querem dar a mão. Nunca saem do registo puto birrento e só param de choramingar quando nada à sua volta perturba a sua "frágil" essência que, por ser tão frágil, está sempre perturbada e exige sempre mais e mais e mais, até nos ficarem com a terra toda. Tanto quanto sei, se lhes interessasse de facto a religião e não o estúpido ego, seria mais ofensivo uma mulher não-muçulmana usar lá os véus, do que não usar nada. Aquilo é um símbolo espiritual qualquer que está acima do facto de evitar erecções de homens com cérebro pequenino.
De imbecis destes já esperava isso tudo, mas de uma civilização de século XXI, no centro da Europa, não. Estou estupefacta com o que se está a passar.
Eu mandava-os para um resort de naturistas. Até a mim me assustam, em especial quando estão de mochila, boné e sandálias.

Mário R. Gonçalves disse...

Certíssimo, humming, mas atirar-lhes com lógica aristotélica não serve de nada. A religião nunca, mas nunca, abriu os olhos de ninguém, nunca relativizou egocentrismos, nunca foi derrotada pela racionalidade. É uma coisa bruta, animal, lagarta, um pesadelo de fantasmas que vêm da pré-história do cérebro.

Essa gente pode até ir a Marte e usar iphones da última geração. Mas as mulheres háo-de ir em cabine à parte, cabeça coberta, e a hora de se voltar para Meca tem de estar programada no computador central, com um sistema de orientação rigoroso, não vão eles virar-se de cu ao contrário, salvo seja.



Anónimo disse...

Isso de irem para Marte, ó Mário, nada mal pensado!