Descobri com surpresa mais uma mulher de artes que a História injustiçou, desta vez é inglesa, da era Victoriana.
Alice Mary Smith (1839 -1884) nasceu em Londres de uma família abastada de comerciantes. Teve uma educação clássica primorosa e mostrou cedo um talento nato para a música. Viria a ser uma prolífica e talentosa compositora, dentro do canon clássico mais que do romântico.
Alice Mary Smith (1839 -1884) nasceu em Londres de uma família abastada de comerciantes. Teve uma educação clássica primorosa e mostrou cedo um talento nato para a música. Viria a ser uma prolífica e talentosa compositora, dentro do canon clássico mais que do romântico.
Em 1863, aos 24 anos, escreveu a primeira sinfonia composta por uma mulher britânica, e em 1867 entrou para a Royal Philarmonic Society. Em 1870 compôs uma das suas melhores obras, a Sonata para clarinete. Foi sempre apoiada pelo marido na sua dedicação à música. Escreveu a 2ª sinfonia em 1876 e desde 1880 dedicou-se à composição de obras litúrgicas de grande escala - cantatas, corais.
Foi vítima em 1884 da febre tifóide, aos 45 anos.
Alice sabia trabalhar bem a trama orquestral, desenvolver temas, criar harmonias e contraponto, escrever uma narrativa em música.
Muito bonito, o andante para clarinete e orquestra de 1870:
Angela Malsbury (cl) com os London Mozart Players, dir. Howard Shelley
Um clássico: Allegretto amorevole da 1ª Sinfonia de Alice M. Smith.
Howard Shelley dirige os London Mozart Players.
A única gravação a que tive acesso é a já referida de Howard Shelley para a Chandos:
Termino com a 2ª sinfonia :
(inesperado minuetto con trio aos 15:42)
Ouvir mais:
Sonata para clarinete e piano
Luigi Magistrelli · Claudia Bracco
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