segunda-feira, 9 de agosto de 2021

E Hotéis, porque não? Os meus seis melhores (lá fora).

Os Hotéis são todos iguais? Tive experiências muito variadas, desde verdadeiras espeluncas de dormir sobre tábuas, ou com ratos no quarto, ou cheiro a canos, candeeiros quebrados, banhos com inundação do quarto, até uns poucos que deixaram saudades, e que vou aqui documentar por gozo de memória. Para me restringir, só menciono dormidas lá fora, pela Europa. 

São seis que elejo, e merecem referência pela arquitectura ou decoração, pela situação, pelo pequeno almoço, pelo conforto, pelo bem que se dormiu. 

Saint-Martin-de-Ré

Um dos luxos mais saborosos das nossas viagens foi a Ilha de Ré, onde ficámos alojados no Domaine La Baronie. Nem sequer foi muito caro, pois estávamos fora do pico turístico, creio que em Setembro de 2011.

Não havia dois quartos iguais; um dos prmeiros "Hotel de Charme", sob o tema da História local.


Até tínhamos um relógio solar!


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Bolonha

O San Donato da cadeia Best Western fica mesmo mesmo no centro de Bolonha, é um edifício bonito, e sobretudo tem terraços espantosos sobre a cidade. Vêem-se telhados e torres, pátios e jardins, e pudémos gozar um luar fenomenal.


 


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Annecy

Outra estadia de sonho: o Les Trésoms, no alto e com vista para o lago. Tinha só um defeito: na volta da cidade baixa, tinhamos de subir, já cansados, uma íngreme rampa.

Sorte maior era a sala do pequeno almoço, enorme, soalheira, com grandes janelões a dar para o lago. Ao fim, um café no terraço e estava o dia começado em beleza. O ano era 2006.


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Tunbridge Wells, Kent

O nosso hotel ficava mesmo nas "Pantiles" de Royal Tunbridge, onde decorre o festival de jazz em Julho; o nosso quarto era como um balcão para o festival. Não era luxo nenhum, era modesto, não tinha elevadores, mas a localização, o edifício, o pequeno almoço no bar/pub, a esplanada, valeram a escolha.

 


A nossa mesa de pequeno almoço.




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Muito diferente foi o Victoria Hotel de Basileia em 2004; lobby e escadaria belle époque. Basileia é uma fabulosa cidade de Arte.


 Sem ser luxuoso (4*), era muito bonito e acolhedor.

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Em Lund, foi o Grand Hotel, finalmente um Grand.

Grand Breakfast


A escadaria é um deslumbramento.



Não são mesmo diferentes? Totalmente; e nem sequer são iguais na afabilidade, nos serviços, na existência de elevadores, na eficácia do wifi. No fim do dia, depois dos Museus, das Igrejas, das ruas pedonais de mau piso, dos passeios e excursões, dos concertos, o Hotel é o porto de abrigo, a caminha macia que esperámos. Conta muito.




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