Acontecimento editorial na música: o recente CD "Mozart Momentum 1785", com o pianista Leif Ove Andsnes (a quem já aqui me referi com entusiasmo a propósito de Beethoven) e a Mahler Chamber Orchestra é uma proeza de bem fazer música, mais ainda por ser realizado em plena crise da pandemia.
O título significa um tributo às obras que Mozart compôs em 1785 - um ano mirabilis ! São dois discos, nesta edição em CD da Sony; se o primeiro, com os concertos nº 20 e 21 (K466 e K467), já é muito bom, é no segundo que encontro as maiores maravilhas.
O quarteto K478, a Música para Funeral Maçõnico K 477 e o genial concerto nº 22, K482, o mais beethoveniano dos concertos de Mozart, são de tal modo executados e bem gravados que me parecem recomendações definitivas. A revista Gramophone não poupa elogios e com razão: é um disco notável
Só resta sublinhar que a impecável execução não traz nada de realmente novo, não é uma imterpretação que surpreenda ou quebre paradigmas. Simplesmente perfeita.
Excerto: Mozart, Piano Concerto No. 20 , K. 466 - II. Romance
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Atenção: Leif Ove Andsnes vem brevemente à Gulbenkian !
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