domingo, 6 de novembro de 2022

O Porto, a minha cidade - V: Júlio Dinis e Campo Alegre até ao rio


Estas duas vias modernas constituem um eixo vital do 'meu' Porto. Cedo abandonamos a baixa e passamos a fazer vida por aqui, zona mais limpa e organizada.

Um dos melhores prédios altos do Porto. *

Na Júlio Dinis, o lugar de culto era (é) a Petúlia.

Um café 3/4 e um almendrado.

A hora perfeita era a da saída dos tabuleiros de rissóis quentinhos.

Ainda antes de entrar na Rotunda, outro sítio que muito frequentei - o Orfeuzinho. Leitura de jornal (tem quiosque) com o café.


Frequentado em certa fase pela intelectualidade "de esquerda" que lia o Jornal de Letras.

Os prédios deste lado até à Rotunda são um exemplo de boa arquitectura urbana.

Café Convívio


Outra boa escolha para ler o jornal - um excelente quiosque e muita luz.

Casa Andresen - Jardim Botânico

Casa de 1875 com alterações no fim do século XIX.

Confesso que de toda a riqueza em parques e jardins, o Botânico é o meu favorito. Numa área pequena sinto-me fora da cidade, rodeado de vegetação variada e densa, em paz e sossego.



O Jardim do Xisto.


Sempre espectaculares, as glicínias em cacho.



1100 espécies, cedros, sobreiros, araucárias, liquidâmbares, carvalhos, tílias, tulipeiros, cameleiras, rododendros, sequóias, faias, bétulas, castanheiros, medronheiros... e plantas de flor, destacando-se 25 espécies de camélia.

Jardim da Casa Allen

Casa da década de 1920, do arq. Marques da Silva mas com alterações.


O centenário e imponente tulipeiro-da-virgínia:




E de costume tudo começa - ou acaba - aqui:


Ou então, junto ao rio, nos jardins marginais do Cálem, onde desagua a ribeira da Granja.



(continua)

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(*) Disclaimer: nada a ver com o arquitecto Ricca ser meu tio, ok ?😏

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