sábado, 8 de setembro de 2012

Agora, Veneza em jeito de addio

Outra cidade-utopia, capital do meu universo preferido.


Além de percorrer ruelas e canais, dia e noite, e visitar igrejas ou algum palácio, tenciono finalmente estrear o La Fenice. Não será a melhor récita da minha vida - um Rigoletto caro e provavelmente mediano, com Désirée Rancatore na Gilda e Celso Albelo no duque - a melhor voz talvez seja Dimitri Platanias no infeliz pai. Espero ao menos bom gosto na encenação, e uma orquestra e côro à altura. Dirige Daniele Abbado. E que "le roi s'amuse"...

mais aqui e aqui .

Terei ainda um daqueles concertos revivalistas vivaldi & etc, no Ateneo San Basso, por trás de S. Marcos, e a surpreendente exposição de Nadir Afonso no palácio Loredan, um dos mais belos, em Campo San Stefano.


Nada que se iguale a passear de vaporetto entre fachadas palacianas, ou, melhor ainda, cruzar canais no traghetto, subir e descer as escadas das inúmeras pontes em arco, ver luzes e sombras e reflexos das águas nas paredes, saborear uma ombra sentado no muro da Riva degli Schivone.

Ah, e fegato alla veneziana, incontornável !

Claro que depois conto aqui.

4 comentários:

Paulo disse...

Só não gosto da parte do "fegato". De resto, acho tudo muito bem.

De Daniele Abbado é a encenação. Quanto aos cantores, só conheço o Platanias, que cantou cá o Rodrigo do "Don Carlo". A Gi já o ouviu como Rigoletto.

Aguardando o relatório, votos de óptimas férias.

Virginia disse...

òptima viagem ...impossivel não invejar, Mário.

Conte tudo.....e até da expo. Gosto muito de Nadir Afonso.

Volte bem.

Mário R. Gonçalves disse...

Grazie Mille

João Alves disse...

Só vale se chegar ao La Fenice de gôndola ):