domingo, 25 de novembro de 2012

Prendas irrecusáveis

As minhas escolhas...
Nem todos são CDs editados em 2012, mas sim os que tive oportunidade de ouvir este ano e estiveram sempre "no topo" da pilha de audição.

As Partitas de Bach por Murray Perahia:

(listadas pela Gramophone como uma das 10 melhores gravações de música de Bach).

O Brahms de Zinman e o de Jurowsky:


Não sei qual deles mais recomendar, mas não tenho dúvidas que são as duas melhores escolhas de sempre. O estilo de Jurowsky poderoso, cheio e aveludado, o de Zinman detalhado, refrescante, revelando mais texturas e contrapontos. 

O Haydn de Rachel Podger (que também revela uma bela obra de Mozart) e o de Oliver Schnyder, sublime:



Concertos de violino e de piano interpretados com novo fôlego.
Ver youtubes aquiaqui.

O Requiem de Mozart pela musicAeterna e os New Siberian Singers, de que ainda há pouco aqui falei:

Curiosamente, não foi um bom ano para música vocal. Nenhum grande disco de árias, nenhuma gravação de referência de ópera. A gravação que mais gosto me deu foi o novo Fidelio de Abbado:


Jonas Kaufmann fica com o mérito quase todo, Nina Stemme é uma medíocre Leonora.

E noutro registo, o não-clássico que valeu a pena ouvir este ano, gostei imenso de Paul Buchanan, Mid Air.
Falarei dele num próximo post.

2 comentários:

Virginia disse...

Já não há muita gente que compre CDs nos tempos que correm...e o problema é que só se conseguem comprar online. Aqui no Porto não encontro uma loja que venda música clássica. A Fnac já não tem nada de jeito.
Onde é que o Mário os compra?

Mas registo os seus advice!!

Abº e boa semana!

Mário R. Gonçalves disse...

Na Amazon sobretudo... mas, havendo, fica mais barato na Fnac ou no Corte Inglês.

Continuo a encontrar lojas de música quando "vou à Europa". Aqui é um desconsolo. Normalmente têm um disco a tocar animando as ruas e esquinas próximas.