Ressalva: sendo resultado da contagem de citações de compositores preferidos por nacionalidade, feita pela ClassicFm entre o seu auditório, este mapa é tudo menos imparcial.
Mesmo assim não resisto a publicá-lo.
Saltam à vista as potências musicais e os países periféricos na música. Podemos estranhar que a Itália não seja mais citada do que a fortissima Rússia, em 2º com o Reino Unido, mas não admira a supremacia alemã e a nulidade portuguesa (bem acompanhada por Holanda, Dinamarca, Suécia, e os PIIGS, mais uma vez)
Um só nome (Sibelius, Grieg) garante à Finlândia e à Noruega um lugar honroso. A Estónia safa-se certamente com Arvo Pärt. Já o caso checo é difícil de entender: Smetana e Dvorak não lhe davam cor tão intensa: será que Mahler foi considerado Checo? Só faltava.
Indignado, mesmo, fiquei com a côr do Lichtenstein. Estão doidos?
E donde virá a paixão russa dos ingleses ?
14 comentários:
O mapa refere-se à produção musical ou a concertos e festivais?
Não se percebe bem, embora saiba que o nosso país é pobrezinho. Apesar de tudo, a vida musical e artística em Lisboa é quase tão boa como a de outras cidades europeias. Pena é que seja só em Lisboa....para os eleitos que fazem parte do Portugal cosmopolita. É a minha cidade natal, mas odeio esta discriminação:))
Abº
Desculpe Mário, mas não tinha lido bem a introdução, que fala de compositores citados. Não me parece que a Inglaterra tenha assim tantos, comparada com a Áustria ou Alemanha....e a Rússia porquê?
Nahhh....isto aqui há máfia do petróleo infiltrada....:)))
Bem, se a Noruega e a Finlândia aparecem a amarelo-torrado só por causa de um compositor cada um, a Rússia bem pode aparecer assim coradinha.
Agora o Reino Unido...
(Mas eu sou muito ignorante)
E já viu a discriminação em relação aos irlandeses? São melhores em tudo que os ingleses! :))) Literaturas, poesia, música tradicional, cinema, etc.etc.
Como ressalvei, perdoa-se a inflação britãnica, imaginem que se fazia cá um inquèrito a quem pratica o melhor futebol ... ?
Mas a paixão russa é um mistério.
(A Irlanda é uma nulidade em compositores de música clássica, Virgínia; verdadeira PIIG...)
OK.
Música clássica pode ser muita coisa....hoje em dia já não há aquela distinção tão nitida entre o clássico e o profano. Os ingleses só tem Britten e o Elgar. O Handel é emprestado, pois não era inglês....será que há mais que desconheço?
Mais importante do que os compositores são os performers e aí talvez a Rússia seja realmente notável na produção de grandes painistas, por exemplo. Basta pensar no Sokolov e no Kissin....
A Itália só na ópera tem uma quanitidade de compositores, todos eles mais que famosos. A França tb. Enfim, tudo é relativo......
Desculpem ambos: Borodine, Glinka, Tchaikovsky, Rimsky-Korsakov, Prokofiev, Rachmaninov, Chostakovich, Stravinsky - assim de repente...
E já agora, Virginia, além dos ingleses que mencionou, Purcell. Para não falar de outros que conheço muito mal ou a quem não acho graça nenhuma.
Finalmente, Mário: neste caso, por favor tire o I de Itália aos PIIGS :-)
Lembrei-me do Purcell, logo que voltei para a cama depois de ter escrito este comentário as 6 da manhã....a insónia é terrível!
E eu que adore a ópera Dido e Eneias.....e tudo o resto que ele escreveu!
Abº
E ainda há o Mussorsky, Gi. Ouvi o Boris oudunov no Cliseu de Lisboa e ia morrendo.....;-)
Mário desculpe as gralhas.....ainda se fossem gaivotas!!!
Cada vez faço mais erros neste pc!!
Mas que controvérsia aqui vai :)
Reino Unido: Dowland, Tallis, Purcell, Britten, Handel (é admissível), Elgar, Vaugham Williams, e talvez ainda Delius e Gerald Finzi. Não merece uma côr tão carregada como a Rússia, merece igual a França.
Gi, o segundo I não é de Itália, mas de Islândia, outra nulidade em música clássica. Para mim, aliás, nunca foi de Itália, essa grande potãncia mundial a todos os níveis, da Arte à Ciência, da indústria aos produtos do campo, campeã mundial das marcas e país igual da Alemanha em música.
Postei este mapa meio disparatado mais para constatar como é injusta a apreciação musical de todo um país (fosse ele qual fosse), submetida a critérios nacionalistas ou mesmo chauvinistas, tão falhos de objectividade como os critérios do futebol. É triste, claro.
À parte isso, não se percebe o enlevo pela Rússia comparada por exemplo a Itália. Seria de esperar o contrário.
Ai, Virginia, as gralhas quando mudamos de sistema... Estou a preparar-me para migrar para o Windows 8 e até tremo.
Abraço também para si.
Mário, como seria um mapa destes feito por chineses? :-)
Esqueci-me, e é grave, de mencionar William Byrd. Já são dez.
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