sábado, 11 de maio de 2013

Dia da Ópera: ah, só por esta...


...já valeu a pena viver no séc XXI !

Desafio a que me refiram uma interpretação que possa fazer sombra a esta Uma Voce Poco Fa, do Barbeiro de Sevilha, por Joyce DiDonato.

Deixa-me extático. O bel-canto pode ser decadência do romantismo, mas é uma decadência genial e muito, muito bonita. "Cala-te, Wagner", és muito bom no que fazes mas não tens razão em arrasar com os outros.


2007, Richard Tucker Music Foundation Gala.

Extracto de uma récita da ópera, mas com pior qualidade de som:
http://www.youtube.com/watch?v=JEK4DzzXlTg

5 comentários:

João Alves disse...

"Picado" pelo seu desafio comecei a fazer a lista mentalmente enquanto iniciava a audição... que raio. Onde é que pus a lista? Olha, pu-la pr'aí. Não a encontro!

Mário R. Gonçalves disse...

Se procurar bem é capaz de arranjar uma Janovitz ou até a Damrau... (a Callas não, please!). Mas mantenho a minha primeira escolha :)

Mas venha daí a lista, João!

Virginia disse...

Também gosto muito de ópera, embora vá cada vez menos a récitas, pois a qualidade sonora do Coliseu do Porto é sacrílega. Mesmo assim ainda vi algumas cá e dezenas em Lisboa na minha juventude. O meu pai tinha bilhetes grátis no Coliseu de Lisboa para tudo o que era música e até o Boris Goudunov eu vi! ( seca em russo)
Adorava aquelas noitadas:))

Agora oiço no Mezzo ou em CD, tenho muita ópera e gosto até de seguir pelos libretos ou pelas legendas.

Viva a ópera!

Gi disse...

Mário, "a decadência do romantismo" é, pelo menos, anacrónico.
Mas concordo consigo que há vários galhos, cada qual para o seu macaco, e cada qual com o seu (muito) valor.

Quanto à Joyce, sabe a minha opinião :-)

Mário R. Gonçalves disse...

Gi, a teoria de Adorno que continua a ser Bíblia em muitas escolas de música defende entre outros esse dogma, de que o romantismo é burguês e decadente, e o que veio a seguir (Schönberg, etc) libertador e revolucionário.