O exterior anuncia: não pode ser uma igreja igual às outras.
Uns 80 anos durou a construção, entre os séculos XII-XIII, iniciada com Afonso Henriques e terminada com Afonso II.
Lá dentro, o Milagre das Rosas, um óleo sobre tela do século XVII recentemente recuperado:
Não consegui informação sobre o quadro, mas tenho pena. Gosto muito, é bem bonito. Deve ter sido adicionado por alturas da construção da Janela Especiosa renascentista.
E no claustro, o milagre da luz:
Na transição para o gótico, milagrosas simetrias:
Grau 3
Grau 4
Grau 5 !
Grau 6
Grau 8
É um gosto para o matemático. O arquitecto destas rosáceas de pedra era um dos meus. Não gostava do 7, mas realmente é inestético.
Cá fora, vista do museu Machado de Castro, a ábside da capela-mor:
E mais geometria, através da miraculosa loggia quinhentista do Museu :
Vista assim, Coimbra parece imaculada; falta fotografar a sujidade e os muito maus pisos, o caos do estacionamento, a zona comercial pobre e por demais envelhecida.
Sobre a torre da Universidade, o milagre da Lua.
1 comentário:
Provavelmente ter-me-iam escapado essas rosáceas, e teria sido pena!
Também gosto do quadro, faz-me pensar em pinturas muito mais recentes.
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