domingo, 7 de dezembro de 2014

Geometrias no claustro da Sé Velha, e outras miraculosas preciosidades.



O exterior anuncia: não pode ser uma igreja igual às outras.
Uns 80 anos durou a construção, entre os séculos XII-XIII, iniciada com Afonso Henriques e terminada com Afonso II.

Lá dentro, o Milagre das Rosas, um óleo sobre tela do século XVII recentemente recuperado:


Não consegui informação sobre o quadro, mas tenho pena. Gosto muito, é bem bonito. Deve ter sido adicionado por alturas da construção da Janela Especiosa renascentista.

E no claustro, o milagre da luz:




Na transição para o gótico, milagrosas simetrias:

Grau 3

Grau 4

Grau 5 !

Grau 6

Grau 8



É um gosto para o matemático. O arquitecto destas rosáceas de pedra era um dos meus. Não gostava do 7, mas realmente é inestético.

Cá fora, vista do museu Machado de Castro, a ábside da capela-mor:


E mais geometria, através da miraculosa loggia quinhentista do Museu :


Vista assim, Coimbra parece imaculada; falta fotografar a sujidade e os muito maus pisos, o caos do estacionamento, a zona comercial pobre e por demais envelhecida.



Sobre a torre da Universidade, o milagre da Lua.



1 comentário:

Gi disse...

Provavelmente ter-me-iam escapado essas rosáceas, e teria sido pena!
Também gosto do quadro, faz-me pensar em pinturas muito mais recentes.