No velhinho mas bonito Astória (quem dera alguém o restaurasse!) há um quadro com serigrafia de Almada e este poema:
HORA DE NATAL
(...)
É a hora em que as pávidas
madrugadas se calam
em que as noites e as tardes
são manhãs definidas
É a hora em que as pátrias
já não têm limites
É a hora em que as grades
de ser grades desistem
É a hora em que as almas
entre si comunicam
É a hora que falta
no relógio da vida.
David Mourão Ferreira
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