Os registos de Maio da extensão da camada de gelo no Ártico e no Antártico trazem um misto de tendências que não seria de esperar. Certezas, nenhumas.
A camada gelada no Norte está abaixo da média, mas não muito abaixo. É mau, sim, mas já foi bem pior.
Na Gronelândia, em todo o Arquipélago Canadiano e no nordeste da Rússia há uma boa cobertura de gelo. Mas o Mar de Barents, o Mar de Bering e parte do Alaska estão em perda, devido a uma temperatura marítima acima da normal.
Duas áreas em perda de gelo, uma a leste da Escandinávia no Mar de Barents, outra na costa oriental da Sibéria, no Mar de Bering (na zona do giro - ou vórtice - que faz circular as águas do Pacífico Norte).
A placa polar até esteve bem consistente. Serão os portos poluídos de Murmansk e Arkhangelsk (Rússia) os culpados pela temperatura mais elevada nessa área ? Ou as plataformas de extracção de petróleo?
Dados médios do mês de Maio. Sobe e desce, mas a tendência é de descida.
http://nsidc.org/arcticseaicenews/
Por outro lado, a extensão de gelo no mesmo mês de Maio na Antártida bateu todos os recordes ! E de há 3 anos para cá continua a crescer a um ritmo mais elevado do que o da diminuição de gelo no Ártico.
Fora algumas bolsas, a extensão de gelo ultrapassa a média. Uma base australiana teve de encerrar por ter perdido o acesso.
Como se estivesse a haver uma transferência de gelo de um Pólo para o outro.
Fontes: NSIDC / NASA
1 comentário:
Curioso.
O A. Tem uma teoria de que a quantidade de água em circulação entre a atmosfera e a terra é constante, e que se há seca num lado há temporal noutro. É capaz de ter razão, e o gelo entrar nessas contas...
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