quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Leituras leves para Agosto
Faço uma breve interrupção no relato da minha viagem para escrever sobre o que tenho para ler neste próximo mês. Não falo de grande literatura - silly season obriga - mas sim de coisas ligeiras sem deixarem de ser enriquecedoras e de muito boa qualidade.
Começo pelas publicações da imprensa periódica. Do Público, juntei duas BD, Jonathan de Cosey e uma manga japonesa de Taniguchi, 'pai' do género - Terra de Sonhos. Ambos dentro do melhor que se faz nas histórias aos quadradinhos: enredos ilustrados com poesia e requinte.
Franceses: do L'Express, fiquei com uma edição comemorativa do humorista Gotlib, que muito me divertiu nos anos 80, mas até salivei com o "Long Cours" do Le Point: um dossier fresquinho e com bons autores - Sylvain Tesson, Michel Onfray - L'Aventure des Pôles, sobre o passado e o presente das duas regiões polares, incluindo Gronelândia, Baffin, Kerguelen... terras do meu imaginário.
De Inglaterra, além de (poucos) livros sobre os locais que visitei, trouxe uma edição abreviada mas de boa qualidade e muito bem ilustrada do célebre Book of Kells. Há uma edição integral, limitada, em fac-simile, a 18 000 £ - era pesada :D e preferi esta.
E não resisti a este Age of Wonder do biógrafo Richard Holmes, hino à civilização e ao progresso científico nos finais do séc XVIII - séc. XIX, referindo em particular Herschel, o astrónomo-músico de quem aqui falei recentemente. Prémio da Royal Society para livros científicos em 2009, traduzido pela Gradiva (A Era do Deslumbramento).
How the Romantic Generation Discovered the Beauty and Terror of Science.
Tenho sempre os livros 'sérios' de cabeceira, claro. Fica para outra oportunidade.
Boas leituras.
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Apesar de bastante afluência (49 neste momento) não tive uma única resposta à minha pergunta no post anterior. Vou assumir que quem cala, não consente, ou pelo menos é indiferente, e passarei adiante.
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1 comentário:
Mário, eu tenho grande dificuldade em ler o seu blogue no iPad: as páginas demoram a carregar, empancam ou fecham de repente, e por isso às vezes só passo os olhos nas primeiras linhas e deixo para ler vários posts quando tenho tempo para me sentar diante do computador; nessa altura já os comentários vêm pouco a propósito...
Peço desculpa pela aparente falta de interesse, que não é real.
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