quinta-feira, 2 de novembro de 2017

39, o número que não tem nada de especial. Ou terá ?


Há muito tempo tive uma elevada frequência de 23 visitas aos meus posts. Era estranho, mas 23 é um número interessante. Agora ando assolado de 39s. A maioria das vezes passo dos 70, muitas dos 100; mas os 39 acontecem com bizarra frequência.

Ora 39 é um número sem graça nenhuma. Não tem nenhuma propriedade matemática assinalável. A única gracinha é ser soma das potências de 3,

                                        39= 31 + 32 + 33

É o número atómico do Ítrio (Y39), que nunca é encontrado na Natureza a não ser em doses minúsculas de minérios raros, combinado com outros elementos. Usa-se nos LED, nos lasers, nos tubos de cátodos da TV e como filtro de micro-ondas. A exposição ao Ítrio é perigosa. Nada de interessante.

Só me lembro de uma celebração deste número:
A de Hichcock, claro.

A canção 39 dos Queen é abaixo de medíocre, mas na música há finalmente algo de notável, como esta sonata de Haydn - e qualquer motivo serve para ouvir o piano de Richter.

Haydn, sonata op. 39, Sviatoslav Richter



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