Cada vez com mais 'patine', o Parque da Cidade. Face à degradação e fealdade crescente da baixa *, à populaça invasiva em Serralves, à sujidade ruidosa das ribeiras, a Foz e o Parque são cada vez mais o que me resta do Porto. Fóra os lugares secretos, claro.
Mas serve o presente post para celebrar um pouco de Outono na paz desse bosque urbano.
Verão índio
Para quem possa achar útil aqui fica uma lista básica das árvores do Parque (muitas, como o Carvalho, com diversas variedades):
Acácia, Ácer, Alfarrobeira, Amieiro, Bétula, Carvalho, Castanheiro, Cedro, Choupo, Cipreste, Eucalipto, Faia, Figueira, Freixo, Japoneira, Medronheiro, Nogueira, Pinheiro bravo, Pinheiro manso, Plátano, Rododendro, Salgueiro, Sobreiro, Tilia, Tulipeiro.
Assim devia ser a nossa floresta. Um dia destes (S. Nunca) vou começar uma recolha de folhas e fotos para ter um guia meu de árvores.
Era, digamos, giro, não ?
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* Agora para ir à Lello comprar um livro é preciso tirar um talão (tiquê) na porta ao lado e ir para a fila. A fila são turistas para tirar fotos. A mesma coisa nos eléctricos: não se consegue um lugar sem ir para a longa fila, e depois lá dentro é sardinha em lata. As esplanadas, cada vez mais todas iguais, também são para eles. E as ruas são para o diacho dos autocarros turísticos, os monstros de dois andares que atravancam as ruas estreitas.
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