Covid oblige, tenho-me ocupado um pouco mais a reviver memórias de sitios onde estive; e para além de museus e concertos, paisagens e cidades, também me sabe bem recordar quando me sentava faminto numa mesa simpática para reestabelecer energias. Restaurantes, portanto, quase sempre económicos e vulgares, mas onde estive com agrado.
Começo em Wismar, uma das cidades alemãs mais bonitas, onde me senti europeu feliz, num dia de sol a descer a zona histórica em direcção ao porto. Percorrida a Dankwartstrasse recheada de edifícios hanseáticos, passada vasta Marktplatz, curvamos para a Frische Grube, uma rua bonita ao longo do emparedado rio Gruben, muito dado a cheias.
A rua termina junto ao porto numa casa vistosa que atravessa o rio, a Gewölbehaus (casa sobre arco). É uma casa em enxaimel do séc. XVII, sobre uma ponte em abóbada. O seu uso foi variando ao longo dos anos.
Já a tarde ia adiantada, e a fominha obrigou a escolher depressa, ali.
E foi este Kutterkaten, no cais fluvial em frente com os barcos e a cidade.
A Lübzer cumpriu, matou a sede.Dorschfillet é filete de bacalhau, frito. Escolhi, claro, batatas para acompanhar.
Veio modesto mas agradável, para o preço estava bem. Claro que a mais valia foi a vista !
Wismar hanseática: à direita, Wassertor, a Torre da Água, uma das portas de entrada da muralha, a única que ainda existe (gótica, 1450); a casa ao centro é a Alfândega neogótica de 1888, agora restaurante. Por trás, a torre da Igreja medieval de S. Nicolau, igreja dos pescadoes. Uma festa do gótico em tijolo.
https://de.wikipedia.org/wiki/Nikolaikirche_(Wismar)
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