Semele é uma dessas magníficas e pouco conhecidas semi-óperas de Haendel. Nesta ária, Cecília Bartoli consegue o seu melhor - contenção, flexibilidade, pureza de tom, e nada de malabarismos. Fantástica !
O sleep, why dost thou leave me,
Why thy visionary joys remove?
O sleep, again deceive me,
To my arms restore my wand'ring love!
Semele de Haendel, Zürich 2007. Dirige William Christie.
Só para comparar:
Montserrat Caballe é completamente outra coisa... Não é Haendel ? Pois não, mas que voz, que respiração e fluidez, que graves, que agudos ! Ouvi-la assim deve ter sido uma experiência transcendente. Outros tempos. Só o sotaque é que, enfim...
Como fazer tudo mal? "à americana", claro(*). Se quiserem sofrer um bocado ou adormecer de tédio,
Maestro Robert W. Butts, The Baroque Orchestra of New Jersey, 2008, soprano Marjorie Berg (credo, que pavor!)
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2 comentários:
Um pavor total, mas se calhar não por ser à americana, apenas por ser muito mau. Que tal imaginar a Barbara Bonney ou a Joyce DiDonato, ambas americanas, a cantar esta ária?
Tem toda a razão, até fui "racista" anti-americano...
Pode-se ouvir na Europa igual ou pior. Embora interpretações pastosas e sonolentas (pior na música barroca) sejam mais do agrado americano.
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