No mês passado a NASA fez uma experiência - lançou uma nave suicida contra a Lua, como um projéctil, numa zona onde as análises espectrais revelavam presença de água: a calote sul, perto da cratera Cabeus. Se lá estivéssemos, víamos uma coisa esquisita a cair do céu a grande velocidade e rebentar no solo com grande espalhafato - uma enorme nuvem de poeira e vapor que subiu a 1,6 km. Foi um sucesso.
Mas faltava agora analisar esse vapor. Outra nave, a LCROSS, que assistiu ao trambolhão do foguete Centaur, se encarregou disso. Analisados os dados no espectrómetro de infravermelhos, não ficou qualquer dúvida - vapor e gelo equivalente a cerca de 100 litros de água foram expelidos no impacto !
Imagem da sonda indiana Chandrayaan, de Setembro:
O azul é a assinatura espectral da água, o verde é o brilho da superfície à luz do Sol, e o vermelho é de compostos
de ferro. Vê-se bem que são calotes polares que albergam mais água subterrânea.
Mais na BBC news.
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