quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Noite de verão, Chuva de meteoros

Está quase. A partir das 17h , na constelação das Perseu, a anual chuva de "estrelas cadentes", poeiras deixadas pelo cometa Swift-Tuttle; ao entrar na atmosfera terrestre, a 59 quilómetros por segundo, os grãos de poeira desintegram-se num fogacho de partículas.


A something in a summer’s noon —
A depth — an Azure — a perfume —
Transcending ecstasy.

And still within a summer’s night
A something so transporting bright
I clap my hands to see —

Emily Dickinson

4 comentários:

Gi disse...

Pena não ter lido este post ontem, teria procurado vê-los.

Mário R. Gonçalves disse...

Não foi fácil - é preciso uma noite limpa, escuridão e visão do horizonte. Pode contimuar a tentar, sobretudo logo após o pôr do sol - o atravessamento das poeiras esteve no seu máximo mas ainda continua.

Moura Aveirense disse...

Lembro-me que fiquei há uns 15 anos acordada toda a noite (acho que se previam umas Perseidas mais intensas que o habitual) e depois ter sido um fiasco, só apareceram umas estrelas cadentes de vez em quando LOL

Mário R. Gonçalves disse...

É, este ano não deu. Mas recordo uma experiência transcendente, há uns 15 anos, no Gerês de Trás os Montes, em que fui de propósito, com binóculos bons, e fiquei até às 5 da manhã: foi um fartote. Eram tantas, tantas...e o céu é muito bonito quando se vê tudo, via láctea, constelações...