terça-feira, 15 de setembro de 2009

As aulas quando nascem não são iguais para todos

Começaram as aulas em Portugal. Drama do costume: os alunos não querem estudar, nem fazer os trabalhos de casa, nem desligar os telemóveis na sala de aula; não querem manuais nem cadernos diários, que é chunga, "a vida não está nos livros" - querem computadores com Net e passeios de "estudo". Não querem ouvir exposições "ex catedra" - querem sessões criativas no grupo-turma. Os pedagogos apoiam: há que usar o último grito de novas tecnologias e abolir o papel central do professor, a ver se os nossos alunos conseguem finalmente atingir os níveis da Finlândia. Os pais concordam: telemóvel, laptop, media interactivos, e mais - ninguém vai de autocarro! Os meninos têem direito a ir e voltar no carrinho dos pais, engarrafamento garantido à porta da escola.


As pastas destes jovens alunos da escola primária de Gulu, no sudoeste da China, vão de cavalo. A fila segue vagarosamente por um estreito corredor rochoso de muitos quilómetros que os leva de volta a casa.

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