Caro Alberto do Outras Escritas, esta é dedicada a si:
Ben Heppner,"The prize song", Die Meistersinger von Nurnberg
Sei que Wagner não é simpático, também sou muito renitente com os (intragáveis?) Niebelungos, mas consigo apreciar os Wesendonk lieder, a liebestod de Isolde, o Navio Fantasma, os Mestres Cantores... e depois, Verdi ou Rossini também têm os seus maus momentos.
Por outro lado, se o problema é não perdoar a Wagner as posições pró-arianas que Hitler apreciava - totalmente de acordo.
Mas é pena deitar assim Wagner borda fora. Quem não o ouve fica a perder alguma coisa. Descobri isso com algum custo.
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2 comentários:
Caro Mário
Quanta honra! Muito obrigado.
O meu problema com Wagner não tem nada a ver com as suas posições pró-arianas (se bem que ache que não se deva perdoar tal).
O vídeo que destacou, é um bom exemplo de um Wagner mais "leve" e melódico do que é habitual. Digamos que se ouve bem e que a interpretação de Heppner é bastante boa.
O meu problema com Wagner é mesmo a linha melódica das suas longas óperas. Depois de uma hora estou já incomodado, com a falta de cor e com volume exagerado das vozes por cima de orquestras enormes.
Se me perguntar se já ouvi uma ópera completa de Wagner, a minha resposta é: não, nunca consegui!
Tenho uma colecção de DVD daqueles que vêm nas revistas e que tem uma boa quantidade de óperas de Wagner. Prometo-lhe que se a ópera "Os Mestres Cantores" fizer parte da colecção a tentarei ouvir durante os dias de Páscoa.
Um abraço
Alberto,
Também nunca ouvi uma ópera completa de Wagner! Mas ver, isso já consigo, em DVD: seguir o texto, mesmo traduzido, é fundamental, e a encenação ajuda a aguentar a tal música incolor. De vez em quando, lá aparece um trecho mais bem composto.
Mas também continuo essenciamente clássico. Wagner, Janacek, Bartok, continuam a ser uns outsiders na minha discoteca, tal como alguns barrocos mais primitivos e igualmente intragáveis.
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