sábado, 10 de julho de 2010

Outros lugares:

Å aldeia das ilhas Lofoten e do mítico Maëlstrom

Em tempo de férias, como estou este ano limitado de movimentos, sabe bem viajar pela net para destinos improváveis.

Uma finis terrae do Norte, no termo da estrada europeia E10 , Å é uma cascata vermelha de casinhas de madeira numa paisagem verde-azul.



Å i Lofoten é uma das mais autênticas aldeias piscatórias da Noruega. Tem 33 casas classificadas como património cultural. Å (norueguês å (riacho); pronuncia-se [oː], como eau em francês)





Barco de pescador solitário.

Óleo de fígado de bacalhau (museu local>.

A maioria das casinhas vermelhas (rorbu) dos pescadores são agora cabinas turísticas; aqui a actividade da pesca terminou, mas continua nas demais portos das Lofoten.

Por trás de Å , existe o Lake Ågvatnet rodeado de impressionantes picos. O lago foi escavado por um glaciar, e falta-lhe pouco para ser fiorde: apenas uma estreita faixa de terra o fecha do mar.


The Maëlstrom (Moskenstraumen)

Ao fim da E10 , dá-se de caras com o mal-afamado "Maëlstrom“, uma das mais fortes correntes de maré do mundo, criando redemoinhos que resultam da travagem das marés pela barreira das Lofoten. Descrito em primeira mão por Pytheas há mais de 2000 anos, tem sido ilustrado em mapas antigos com terríveis ilustrações.

Descrições fantasiosas surgiram na literatura geográfica Europeia nos séc. XVII e XVIII. Edgar Allan Poe escreveu um conto chamado ´A Descent into the Maelstrom´ e Jules Verne refere-o em´20,000 Leagues Under the Seas´.
The “swirling, hissing, spinning waters” of the Moskenstraumen.

O estreito tem 4 a 5 quilómetres de largura e 40-60 m de profundidade. A maré enche o fiorde duas vezes ao dia, e a diferença entre maré alta e maré baixa pode ser de 4 metres. Entre a maré alta e a baixa, a corrente muda de direcção, e é então que surgem os torvelinhos.

Mais links:
ttp://tripatlas.com/Moskstraumen
http://www.math.uio.no/maelstrom


3 comentários:

Gi disse...

Eu teria gostado muito mais da Noruega se não tivessem sequestrado o meu cão à entrada.

Mário R. Gonçalves disse...

Lembro-me, Gi, falou disso no blog. Foi desagradável, mas pense que é por os noruegueses gostarem dos cães deles e os quererem proteger.

De resto, a simpatia e afabilidade das gentes contrasta bastante com a beleza do território. É feitio. Não são latinos, para o bem e para o mal. Mas acredite que se o seu doggy tivesse tido algum problema na Noruega, não haveria melhor sítio para ser bem tratado. Acontece também com os humanos. Não tropeçam num sem abrigo com a indiferença com que o fazem os latinos.

Gi disse...

Não é por isso, Mário, é por serem casmurros :-) De resto, gostei bastante das pessoas.